"Não importa se você está falando do meu pai biológico ou meu pai adotivo.De qualquer forma,eu sou a filha do diabo."
Hope Morningstar
Reta final
Inicio:06/04/2021
Fim: 15/12/2022
Primeiramente,gostaria de dedicar esse capitulo a todos os meus leitores,mas especialmente á @leitorabrm @JojoKnust @Fefzs_xx @elle1538 que me deram a idéia para esse e o próximo capítulo.
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O tempo era um conceito que logo se tornou irrelevante para Klaus Mikaelson. A única coisa que ele sabia era a escuridão e a dor. Agonia pura o envolveu, embolando seus pensamentos e enfraquecendo. Ele estava completamente imóvel, incapaz de levantar um dedo com a dor que o percorria. A dor, seu corpo acabou se ajustando, aceitando-a e permitindo que ela fluísse através dele. A insanidade lentamente o consumindo.
Depois de um tempo, sua mente começou a se desligar da escuridão e da agonia intermináveis, e ele temia que nunca mais visse o sol, temia se perder tão profundamente nas sombras.Klaus temia que um monstro pior se libertasse desse túmulo do que aquele que havia sido colocado dentro dele.
Com o passar do tempo, Klaus foi arrastado para memórias vívidas do passado, alucinações que explodiram em cores e luzes, enquanto o que restava de sua sanidade tentava salvar os fragmentos de sua mente esfarrapada.
Eventualmente, ele ficou incapaz de dizer a diferença entre realidade, memória e alucinações distorcidas, um borrão de vozes e imagens, cada uma tão real quanto a anterior.
Ele se escondeu tão profundamente dentro de si que o único pensamento que lhe restava era a essência básica de quem ele era. Ele era Klaus Mikaelson, o híbrido original. Pai, amigo e irmão. Criado nas sombras e educado na dor. Ele era Klaus Mikaelson e ele sobreviveria.
Klaus sorriu enquanto olhava para a menina. Ela estava brincando com alguns brinquedos em um quarto que ele não reconhecia. Se era uma ilusão ou não, ele apreciava o tempo que podia passar com ela. Quando ele se sentou ao lado dela, levantando a mão para passar os dedos pelos longos cabelos ruivos, ele não ligou em que quarto estavam.
Ele estremeceu quando a dor se alastrou em sua cabeça, Klaus estava acostumado à dores a essa altura, tendo se adaptado a ela ao longo do tempo. Hope franziu o cenho em desagrado com a demonstração de desconforto. Levou muito tempo para tirá-lo da concha em que ele se retirara, uma medida defensiva para proteger sua mente da interminável agonia e escuridão e ela não gostou da adaga que estava desfazendo todo o seu trabalho duro. Ela colocou as mãos sobre as bochechas de Klaus, olhando nos olhos dele, usando o toque para focar sua magia na fonte de sua agonia física e tira - lá da melhor maneira possível. Não duraria para sempre, mas duraria por enquanto. Klaus olhou para ela maravilhado, a extensão de seu poder o deixando sem palavras com admiração. Hope apenas sorriu para ele quando ela abaixou as mãos.