4- Brincando de detetive

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- Por que devemos confiar em você? - Barry pergunta.

- Porque eu estou jogando minha vida no lixo pra salvar o futuro de vocês.

- E porque está fazendo isso? - Iris pergunta.

- Se eu contar, vou ter que apagar a memória de vocês e eu não tô a fim de criar uma máquina fritadora de memórias. Só vim fazer o que é certo e desaparecer.

- De novo, como vamos confiar em você?! - Cisco pergunta.

- Eu não sei. Vocês sabem aonde está Wally West?

- Não vamos dizer nada até você falar alguma coisa sobre você. - Disse o Barry.

- Eu sou do futuro. Me desculpem de verdade, mas eu não posso falar nada.

- Por que eu decidi trabalhar com o Flash? Por quê?! - Cisco diz saindo calmamente do córtex.

- Wally está viajando em algum lugar desse planeta.

- Maravilha! - Nora disse sendo sarcástica. - Volto em um segundo.

Eu disse e depois voltei com o Wally.

- O que foi Nora? - Ele pergunta.

- Calma aí, vocês conhece ela? - Barry pergunta.

- Como assim Barry? E claro que eu conheço.

- A memória deles foi apagada.

- Como assim?! Você fez isso?

- Não, foi uma outra verão minha. - Tentei explicar.

Pela cara dele, eu estava falando grego. Eu tive que explicar para ele me ajudar e foi isso que eu fiz.

No laboratório de velocidade...

- Então vamos apagar a minha memória.

- Assim? Fácil, fácil?

- Sim.

Fomos para a clínica médica e deitei o Wally na maca.

- O que tá fazendo? - Iris pergunta.

- Apagando a memória dele.

- O quê?! Mas você nem sabe se isso realmente é o problema! E se isso der errado?

Achei muito estranho minha mãe está falando aquilo com toda a certeza.

- Você sabe de alguma coisa Iris? - Eu perguntei me virando para ela.

- Eu... Não. Só não conheço você e não sei se posso confiar em você.

- Acho melhor sair daqui Isis.

- O quê?

- Você ouviu bem. Não preciso repetir.

- Hah! - ela riu e saiu.

- Não tem muita coisa pra apagar então não vai demorar.

Quando estava prestes a ligar a máquina, Wally segura minha mão.

- O que foi?

- Eu não queria falar nada mas... Tenho um pressentimento que talvez a Iris tenha envolvimento nisso.

- Ela mentiu por 28 anos sobre os meus poderes, não seria uma surpresa se ela mentisse de novo.

Eu disse e depois liguei a máquina.
Depois de 1 hora mais ou menos o Wally acordou e eu expliquei o tinha acontecido. Eu peguei um martelo na oficina do Cisco e destruí a máquina.

Fiquei esperando mais alguns minutos e não tinha desaparecido ainda, o que significa que eu ainda não resolvi o problema.

- Por que você está tão determinada ajudar a gente mesmo sabendo que isso vai custar a sua vida? - Cisco me perguntou.

- É o que uma heroína de verdade faria.

- E você não é uma heroína?

- Sou novata. Estou nas ruas a poucos meses e agora vou ter que dar a minha vida para salvar a vida de outra Nora.

- É, isso que é complicado. - Ele disse dando um sorriso.

No dia seguinte...

Eu dormi no Lounge e acordei assustada quando ouvi alguém correndo em direção ao banheiro.

- Caitlin?

Ela não me respondeu, apenas entrou no banheiro. Pelo som, parecia que ela estava vomitando.

- Tá tudo bem Caitlin? Eu disse na porta do banheiro do lado de fora.

- Sim, só comi algo que não devia.

- Está se sentindo melhor?

- Sim. - Ela disse abrindo a porta.

1 hora depois...

Eu percebi que todos estavam me observando a cada passo. Eles ainda não confiavam em mim, principalmente o meu pai.

- Você já fez o que queria?

- Você tá me vendo? - eu perguntei.

- Sim... - Ele respondeu confuso.

- Então meu trabalho não está feito. - Acabou que aquilo me deu uma ideia. - Ver... É isso!

Eu olhei em volta e vi uma câmera no córtex. Corri pelos laboratórios star em cada lugar tinha uma câmera.

- O que tá fazendo?

- Não olha! - Eu impedi meu pai de se aproximar do monitor. - Tudo que aconteceu nesse último mês está gravado.

Foi quando vi Caitlin e meu pai se beijando no corredor. Apaguei tudo, talvez aquilo tenha sido o que mudou tudo.

- Eu ainda estou te vendo. - Mei pai disse.

- É pai, alguma coisa ainda está errada.

- Pai?

- Pai?

- Você disse “pai”.

- Eu não disse “pai”.

Ficamos calados até que meu pai teve uma ideia...

- E se alguém não quisesse que a memória fosse apagada e essa pessoa falou tudo que aconteceu no vídeo pessoal? Dessa forma, a pessoa iria saber tudo que aconteceu.

A teoria dele poderia estar certa.

- A pergunta é, quem? - Ele falou.

- Iris. - Eu disse e depois corri até o Loft e meu pai veio junto.

[...]


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