Capítulo Dezesseis Mil Gritos

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Kezzania estava decidida e assim prosseguiu com seu plano. Partiu para o Pântano dos Mil Gritos. O local era uma agonia, parecia que mil pessoas gritavam naquele lugar. Na entrada eles deram de cara com o guardião. Com o Cavaleiro Negro. Esse iria impedir de todas as formas a passagem dela e dos seu clã. Sem temer Kezzania atacou o cavaleiro. Que não teve a mínima chance. Eles derrubaram o cavaleiro que tentou resistir. E arrancaram-lhes a sua armadura. A maldição do cavaleiro se desfez e ele finalmente pode descansar em paz. Mais a frente Kezzania avistou a Coroa.

- É ela! - disse em voz alta.

A feição da rainha foi a melhor possível.

Kezzania se aproximou da Coroa. Era tão linda e brilhosa. Uma Coroa de poderes inigualáveis. Kezzania pegou a Coroa de cima da pedra.

- Eu posso sentir seu poder indestrutível - falou ela.

Laykan olhou feliz para a sua rainha.

- Vá em frente - disse ele - realize seu grande desejo, minha rainha.

Kezzania colocou a Coroa na cabeça dela. Os olhos que eram negros ficaram ainda mais escuros. Ela teve uma visão. Estava encima de uma colina em um lugar sombrio e cheio de fogo. Do seu lado um cão monstruoso de três cabeças lhe lambia.

 Do seu lado um cão monstruoso de três cabeças lhe lambia

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No céu o demônio Sangueontanion, voava. Ela conseguia ver através dos olhos dele. Mais adiante diversos monstros chamavam o seu nome, mas não era Kezzania e sim, Mãe Lilith.

A visão sumiu. Agora ela tinha o poder total sobre os demônios. Agora era a hora de procurar o demônio Sangueontanion e testar aquele poder absoluto.

Na Aldeia Chumbo Nelizza e Belizza treinavam seus poderes junto com Jakuara. Elas estavam muito felizes naquele lugar.

- Em breve Kezzania se juntará a nós - disse Nelizza.

- Não vejo a hora - falou Belizza.

Jakuara retirou a maldição da Rainha do Gelo da mesma forma que fez com Nelizza. Só que ela usou um cervo negro. Agora que ela sabia do ritual ia ser mais fácil ajudar pessoas que fossem amaldiçoados também.

Em algumas árvores a Mãe Velha viu vários covos pousando. Eram tantos que não se conseguia contar. Aquele era um mal sinal. Algo de ruim estava prestes a acontecer.

Já era mais ou menos meia noite, quando eles avistaram o demônio Sangueontanion, rondando ao longe

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Já era mais ou menos meia noite, quando eles avistaram o demônio Sangueontanion, rondando ao longe. Ele estava louco por alma. Estava absorvente animais nas florestas. Tudo que era vivo era absorvido por aquela criatura.

- Chegou a hora - disse Kezzania. - É a hora de testar o poder da Coroa.

Junto com seus lobisomens ela partiu para a Floresta de Trevas. Onde o demônio estava. Laykan lhe dava cobertura. De longe ela viu o demônio Sangueontanion. Ele sentiu as almas por perto. Fez um giro e voltou. O poder negro dele era enorme. Mas o da Coroa era mais. A criatura voou alto. Partiu para onde estava Kezzania. Ela ficou parada, seus lobisomens logo atrás e Laykan do lado deles. Um grito eclodiu no ar. O demônio estava cada vez mais perto. A Coroa brilhou. Kezzania fez uma reverência para o Demônio e esse parou aos seus pés. A besta demoníaca agora estava sob seu controle. A criatura horripilante pousou ao lado da rainha. Ela subiu no bicho. E levantou voou para a Aldeia Chumbo. Laykan e uma alcatéia a seguiram.

Em pouco tempo os guardas avistaram a criatura vindo em direção a Aldeia.

- O demônio está vindo! - gritou um guerreiro. - Soem o sinal.

Uma trombeta foi soada. Todos correram para abrigos. Jakuara e suas alunas correram para o Círculo de Poder. Agora com duas rainhas elas teriam mais força, pensou Mãe Velha. O demônio fez um giro. Os guerreiros viram alguém nas costas do demônio.

- Alguém está domando a besta - disse um guerreiro.

Bauhy tentou ver a criatura.

- Não pode ser - disse ele. - é a rainha negra.

As irmãs se olharam.

- Kezzania? - disseram juntas.

Kezzania estava montada na besta. Eles avistaram ela e ela estava usando a Coroa. Ela veio de frente e atingiu o círculo que rachou.

- Rápido! - gritou Jakuara. - dêem as mãos.

Elas fizeram o Círculo de Poder. Kezzania lançou uma bola de poder. A rachadura aumentou. De repente um redemoinho se fez ao redor da Aldeia. Trovões se formaram. Mas o poder de Kezzania e da besta eram fora do normal. A besta soltou outra bola de poder e essa atravessou o redemoinho.

- Não podemos ficar aqui - disse Bauhy. - abra o portal, minha Mãe. Se não será nosso fim.

Jakuara fez que sim.

- Venham comigo - pediu ela para suas alunas.

Mais a frente havia uma espécie de porta escupido em pedra.

- A hora de abrir o Portal chegou - disse Jakuara para suas alunas.

Nelizza e Belizza deram as mãos. As outras colocaram a mão direita nas costas delas. Jakuara ficou a frente da parede de pedra, onde havia a porta.

- Nefastuz!!! - disse a Mãe Velha.

Enquanto o portal se abria, o Demônio Sangueontanion destruía por completo o círculo. Ele jogou mais uma bola de poder. Houve uma explosão.

- Corram! - gritou Bauhy para os moradores da Aldeia

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- Corram! - gritou Bauhy para os moradores da Aldeia. - para o portal.

Uma grande explosão de raios se misturou ao redemoinho. Tudo estava sendo destruído. O portal se abriu por completo. Os moradores foram passando o mais rápido possível. Mais outra explosão. Alguns moradores não tiveram como escapar. Após os sobreviventes passarem Jakuara tentou selar o portal. Mas uma gigantesca explosão aconteceu. Destruindo toda a Aldeia Chumbo. Tudo virou cinzas, ficando apenas um enorme buraco negro.

Olá, espero que gostem. Capítulo feito com carinho.

A Coroa Negra: Laços de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora