HERO
Enquanto saio lentamente de seu corpo, sinto um pouco da minha raiva abrandar. Tanto quanto quero, não posso sair deste quarto e encontrar seu padrasto, a menos que eu queira ser conduzido para longe em um carro da polícia.
Eu não poderia protegê-la dessa forma. Não sei como ela fez isso, mas é como um doce bálsamo para a minha raiva. Eu sei que tenho que me manter sob controle por ela.
Eu a levanto. "Nós estamos saindo," digo a ela, enquanto endireito sua roupa de banho. Pego a bolsa em que ela começou a guardar suas coisas e jogo-a pelo quarto. "Você não vai levar nada daqui".
Eu pego sua mão e seus dedos envolvem os meus. Pensei que ela pudesse lutar contra isso, mas apenas sorri.
"Eu só preciso de você." Ela diz, como se eu fosse a coisa mais importante no mundo, e isso me faz querer bater no meu peito.
Eu a puxo para fora do quarto e não estou surpreso quando vejo John do lado de fora de sua porta. Pergunto-me quantas vezes ele fez isso antes, se alguma vez a ouviu tocar a si mesma enquanto pensava sobre mim até tarde da noite.
Respiro fundo e empurro para baixo a minha raiva. Nós passamos por ele pelo corredor, enquanto vamos para a parte de trás, onde a festa ainda está em pleno andamento. Ignorando todo o resto, concentro-me em apenas tirá-la daqui e vou direto para a casa da piscina para pegar minhas chaves e o presente que tenho para ela. Olho para Josephine, que ainda tem o maior sorriso em seu rosto, sem nenhuma preocupação no mundo. Apenas feliz que a tenho. Foda-se, eu amo isso. Vou passar o resto da minha vida certificando-me de que ela sempre tenha aquele sorriso em seu rosto.
Pego minha blusa que eu tinha usado na sua graduação e a deslizo sobre ela, cobrindo o seu minúsculo biquíni.
"Você não usa esta merda quando outras pessoas estão por aí," digo a ela.
"Eu só usava isso para você."
"Isso é bom, querida. Mantenha-o dessa maneira, mas apenas use-o para mim quando eu for a única pessoa ao redor."
Ela agarra meu braço. "Só me vesti assim para chamar sua atenção. Eu prometo. Só desejava você olhando para mim".
Seu pequeno nariz franze e posso dizer que ela está pensando em alguma coisa. Os olhos dela vão para o meu peito.
"O que foi?", pergunto. Ela abaixa a cabeça envergonhada. "Não há segredos entre nós. Quero que você seja sempre honesta comigo". Coloco meu dedo sob seu queixo, fazendo-a olhar para mim.
"Não gosto de pessoas olhando para você também", ela admite.
"Você é minha. Tem sido desde que pus os olhos em você" lhe digo. Não quero que ela tenha nenhuma dúvida em sua mente sobre isso. Sei que sou mais velho do que ela. As pessoas podem achar que estou me aproveitando dela, mas não me importo com que os outros pensam, não mais. Na minha mente sabia que ela seria minha um dia, sempre soube. Sabia que era errado deseja-la na época, então sempre mantive em segredo. Mas nada mais importa agora, exceto estar com ela. Só não quero que ela pense que eu tirei vantagem dela. Quero que esteja sempre certa sobre nós. Que nunca questione as minhas intenções com ela.
Seus olhos parecem tão esperançosos e eu odeio que ela está questionando isso. O que aconteceu em seu quarto foi diferente de tudo que já senti antes. Não sabia que uma pessoa poderia se entregar assim e perder todo o controle. Mas foi o que aconteceu. Eu precisava dela tanto, mais do que já precisei de qualquer coisa na minha vida. O momento em que eu a fiz minha, não foi como nada que já experimentei. Era como se eu finalmente estivesse voltando para casa.
"Não há ninguém mais em sua vida?" ela pergunta. Desta vez seguro seu rosto, os meus olhos estão no nível dos dela. Tanta inocência brilha lá. Posso ver a sua confiança em mim e quero manter isso para sempre. Nunca fazê-la duvidar.
"Não, querida. Não me lembro de outra mulher antes de você. E confie em mim, não houve alguém que entrou na minha mente desde que você pulou no meu mundo".
Ela fecha a pequena distância entre nós, sua boca na minha, enquanto ela envolve seu corpo em torno de mim. Eu a puxo para perto quando ela começa a colocar beijos em todo o meu rosto. Rio de sua doce inocência, que está me pondo duro de novo, como se não tivesse acabado de tomá-la duas vezes, preenchendo-a de forma agradável e gostosa.
"Certo. Tenho que te tirar daqui agora ou vou acabar levando você mais uma vez."
"Tudo bem." Ela se esfrega contra mim e me pergunto se a tornei uma pequena viciada em sexo.
"Não, a próxima vez que a tiver, estaremos em nossa casa, onde posso levar meu tempo. Quero beijar e tocar cada parte de você. Adorá-la como deveria ter feito na primeira vez. Mostrar-lhe como vai ser entre nós."
Ela geme com as minhas palavras e continua se balançando contra mim, testando meu controle. Isso é algo que só ela pode fazer. Mas quando John entra com pura raiva em seu rosto, é como água fria sendo despejada em mim. Afasto Josephine e a coloco atrás de mim. Sinto suas mãos levantando para descansar nas minhas costas.
"Josephine, venha aqui", diz John. Eu só fico lá. Não posso acreditar que ele tentou chamá-la. Ela não se move. A ideia de que ela iria até ele éridícula, mas John não pode ver isso.
"Fale com ela de novo e eu vou acabar com você".
"Você vai acabar comigo? Você sabe quem eu sou. Eu vou-".
Eu o corto, não me importo que ele seja a porra de um senador. Quanto maior ele for, mais dura será a queda. Ele deveria se lembrar disso.
"Sei que você quer foder sua filha."
"Enteada", ele corrige, mas não nega que querer transar com ela.
"Ela não é sua," digo a ele, dando um passo em sua direção e deixando-o saber que não estou de brincadeira. Estou saindo com ela, de uma forma ou de outra. Não é esse idiota que vai me parar.
Seus olhos estreitam em mim. Sei o que ele está pensando. Está se perguntando porque está tudo bem ela ser minha e dele não. A diferença é que eu realmente me preocupo com ela. Eu a amo e quero estar com ela. Ele só quer usá-la e, provavelmente, irá pô-la de lado quando estiver satisfeito.
Todo mundo na cidade sabe que o senador usa as mulheres tão rápido quanto a sua esposa parece trocar de homens. Ambos têm reputações nos seus negócios, mas nunca pensei que ele iria se interessar por Josephine. Se tivesse, eu teria vindo mais cedo. Ele está fodidamente com sorte que nunca fez nada sobre essa atração ou teria sido encontrado com uma bala na cabeça. Foda-se, ele ainda vai ter sorte se eu não o fizer.
"Estou te dando uma última chance para sair do nosso caminho ou vou espalhar sua merda para que todos saibam. Eles vão saber que o bom e velho senador está tentando ter um sabor de sua enteada e sua esposa não se importa", minto. Eu nunca faria isso. Morreria antes de deixar que manchem a reputação da doce Josephine. Mas eu sei onde atingi-lo agora para fazê-lo questionar o que está fazendo.
"E você? O que as pessoas vão dizer?", Ele tenta.
"A diferença entre mim e você é que não me importo com o que as pessoas possam dizer. Aguentaria qualquer coisa para tê-la", lhe digo, e é a verdade, pois apesar dela ter dezoito anos e ser jovem, já é legalmente adulta. Se as pessoas começarem a falar e isso incomodar Josephine, vamos embora. Deixamos tudo para trás e começamos em algum lugar novo. Talvez façamos isso de qualquer maneira. Ir para algum lugar em que eu possa ter uma casa na praia onde possa vê-la neste biquíni todos os dias para o resto da minha vida.
"Mova-se!" Eu ordeno novamente, e ele faz isso a tempo, saindo do nosso caminho. Puxo Josephine da casa da piscina e saímos deste lugar que nunca vai ser a sua casa novamente.
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Tempting The Law (Adaptação Herophine)
FanfictionJosephine, literalmente, caiu nos braços de Hero quando ele a salvou, e ela lhe pertencia desde aquele dia. Ela enviou-lhe um convite para sua formatura e ele estava obrigado a ir... Certo? Hero sempre foi o cavaleiro de armadura brilhante d...