Figuras de linguagem

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Entre o para sempre e os finais felizes existe um paradoxo.
Ela prefere acreditar que é apenas uma antítese,
  E que personificar o amor  é o eufemismo da sociedade que tanto sonha mas se oprime.

  Ela descobriu que os finais felizes servem apenas para recomeços,
  E que os para sempres, na verdade, são suas maiores hipérboles.
Mas ela sempre se resumia a mesma metáfora
De que amar era como caçar estrelas num céu infinito.

Ela acredita que cada tum tum seja mais que uma simples onomatopeia em letras de canções,
Mas que cada sorriso pode ser uma cruel analogia,
Feita por algum Sr. Destino em forma de ironia.

Ela disse que estava cansada de pescar ilusões,
Mas adorava fazer inversões de ideias.
Já não liga para alusões;
Faz tempo que usa suas próprias citações...

_ Em tempos de conquistas, amar é a maior armadilha? 

Feminismo não é um palavrão!Onde histórias criam vida. Descubra agora