Ampulheta sem forma

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Seja o tempo, a vida, o que fiz, fui eu
Contos sobre a lua escrevi
Contos sobre o sol eu li
E não vi nada mais
Deixei as rimas
As métricas
Converti em mim
Uma ampulheta assim
Que o tempo da minha alma
Seja o tempo da escrita desse poema

Quero o tempo da areia cair
Para o meu ruir
Meu pesar
Me Mat..
.
.
.
Não
Pelo menos até a areia cair
Areia da infinita praia
Da minha consciência
Até toda ela se esvair
Vou enfim decidir
O que quero
Com minha ampulheta
Que não tem forma em si
Mas segue aqui
Esperando
Feliz
Ser
.
.
.
..
.....
.............

Pôr do Sol Da AlmaOnde histórias criam vida. Descubra agora