Eu não sou uma Galáxia

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Ah, como é doce a solidão
Viver no vácuo amargo
Regredir de tal forma
Que passa aos poemas
E se perde a forma
Mas, brincar com os sentidos
Os entendidos
As palavras iguais
São tolos
Só tolos
Que dizem solidão
Que eu chamo de sempre
Que falam morte
E eu chamo de nada
Não é nada
Não é a saída
É só a perda
Do que resta da faísca
De que adianta se atirar
Se o universo vai cobrar
De que adianta morrer
E não ter nada para ver
Ah, sois tolo
Humanidade tola
E eu pior
Sou podre e tento me igualar a um universo
A uma galáxia
E no fim
Sou podre

Pôr do Sol Da AlmaOnde histórias criam vida. Descubra agora