Boa leitura.
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A coisa que Kihyun mais amava no bdsm, era estar imobilizado, seja por cordas ou algemas, ou por apenas a vontade de obedecer Changkyun. O prazer que sentia era enorme e levava-o ao prazer extremo todas às vezes, mesmo que não pudesse ver absolutamente nada no momento, ele confiava em seu mestre e sabia que o mesmo era bom naquilo que fazia.
Changkyun era um mestre e tanto na concepção do pequeno Yoo, dava-o mimos e carinhos sempre que pedia e, apesar de ser um menino desobediente às vezes, nunca deixava de receber os beijos e agrados do seu senhor. Kihyun amava quando seu mestre era amoroso para consigo, mas amava ainda mais quando ele se mostrava dominante sobre si, era uma sensação de dominância e pertencimento que agradavam à Kihyun.
- Sua cor*, Kihyun. - Changkyun perguntou ao que passava seus dedos grandes pelas coxas delgadas do Yoo, este que se encontrava deitado de barriga pra cima na cama grande que os dois dividiam, trajando apenas uma cueca boxer branca - que já se encontrava praticamente transparente - e uma venda preta sobre seus olhinhos curiosos, estes que reviravam a cada palavra proferido pelo seu mestre.
- Verde.
Kihyun sentiu a primeira chicotada em sua barriga. Por que aquilo era tão bom? Ele se sentia sujo, por ser apaixonando por toda aquela cena e por ver a feição desgostosa na face do seu mestre, quando o desobedecia.
- Verde o quê, Kihyun?
- Verde, senhor.
- Muito bem. - Changkyun sorriu.
Sentiu outra chicotada mas dessa vez entre suas pernas, gemeu mais alto. Kihyun queria mais, queria sentir mais. Queria ser marcado cada vez mais, e o dominante ali sabia disso.- Eu amo como você fica excitado apenas com os chicotes, eu ainda nem lhe toquei, Kihyun. Como pode ser tão sensível? - Lim passeava com o chicote por todo corpo do seu menino, vendo que o mesmo tremelicava tamanha sensibilidade que sentia pelo material frio do acessório em contato com sua pele febril.
- Não sei, senhor. - Dessa vez, Kihyun sentiu ardência em sua cintura. - C-Changgie… – Sentiu agora a palmatória em sua coxa, nem reparando a existência da mesma por perto.
- Eu só quero ouvir você gemer meu nome quando eu estiver dentro de você. Estamos entendidos, Kihyun?
- S-Sim, senhor.
Kihyun sentiu suas pernas serem abertas e algo gelado em seu tornozelo, tentava a todo custo focar-se nas ações do seu senhor para adivinhar o quê seria aquilo.
Changkyun terminou de prender a algema que ia dos tornozelos do baixinho até cada ponta da cama, em ambos os tornozelos, deixando-o completamente exposto. Yoo por estar com um dos seus sentidos bloqueados - por causa da venda - focou-se nos barulhos que Changkyun fazia no quarto, certamente mexendo na parte especial do armário deles onde guardavam todos os acessórios usados em suas cenas.
O barulho cessou e Kihyun ficou quietinho no seu lugar, pois sabia que Changkyun não gostava quando o desobedecia e saia do lugar que o tivera colocado. O único som que se escutava era de sua respiração pesada, Yoo estava cada vez mais ansioso, mas sabia que se falasse seria pior e seu mestre não ficaria feliz, e Kihyun só queria ser um menino bonzinho.
Kihyun sentiu seu ar fugir de seus pulmões quando Changkyun tirou sua cueca apenas para rasga-la e soltou uma exclamação assustada quando sentiu algo gelado em sua entrada, Lim sempre surpreendia-o.
- Abra a boca. – Changkyun falou e o menino logo obedeceu, sentindo maior ali colocar dois de seus dedos em sua boca. - Sabe o que têm que fazer, neném.
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