Mileven❤(+St4) (Concluída)

Capítulo 3: Reconstruindo o Castelo Byers

     Hoje, Will acordou primeiro que El e foi fazer o café da manhã. Ele fritou uns bacons com ovos, e preparou um suco de laranja. Joyce levantou um pouco depois, escovou os dentes e vestiu o uniforme do novo emprego, na lanchonete do Bill. Ela deu um beijo na bochecha do Will e disse:

    — Cuida da Eleven e diz pra ela que quando eu chegar, eu faço panquecas. Te amo, meu amor.

    — Também te amo, mãe — Joyce deu um sorriso ao ouvir isso e se retirou.

    — Bom dia, garotão — falou Jonathan, que entrou na cozinha coçando a cabeça.

   — Jonathan! - Will passou a mão no rosto — Coloca uma calça e uma camiseta, não podemos andar só de cueca.

    — Ah, desculpe. Às vezes esqueço da El.

     Jonathan vestiu uma jaqueta de couro por cima de uma camiseta, colocou um jeans surrado e calçou um tênis.

    — Melhor, patrão? — indagou Jonathan, soltando uma gargalhada — Ah, ria um pouco também. — Ele bagunçou o cabelo de Will, que no final acabou deixando escapar uma risada.

     Jonathan pegou um bacon, comeu e pegou outro. Com uma mão ele pegou a câmera, enquanto com outra terminava de comer o bacon. O mesmo conseguiu um trabalho de fotógrafo na CJW, jornal de notícias. Nancy é sua companheira, a que trabalha escrevendo a matéria.
    
    — Tchau, Will. Está muito bom o bacon, parabéns — Jonathan elogia.

     — Obrigado, tchau.

     Para não deixar o café da manhã esfriar, Will chamou a El. Ela se espreguiçou e coçou o olho esquerdo. A mesma levantou e foi direto para o banheiro; fez sua higiene pessoal e voltou pra cozinha.

    — Bom dia, Will — falou El e soltou um longo bocejo.

    — Bom dia, dorminhoca — Will sorri. — Temos ovos e bacon para o café da manhã.

    — O cheiro está bom. — El senta na mesa.

    — A mãe mandou avisar que no almoço terá panquecas. — El sorri com a notícia.

     Will serviu o prato de Eleven num simples ato de cavalheirismo. O mesmo se serviu e degustou de sua refeição com a cabeça baixa – igual a um avestruz. Ele evitava olhar diretamente nos olhos de El.
    A louça foi lavada por El, mas ela passava os pratos para Will, e ele os secava, abria o armário e guardava-os. Um belo trabalho de equipe. Will teve uma ideia.

    — El, quer me ajudar em uma coisa? — perguntou.

    — Claro.

    — Então, só me siga — falou Will, e El assentiu.

     Will pegou uns pregos, amontoou algumas tábuas e pegou um martelo. Ele pegou as tábuas – colocando-as no ombro para aliviar o peso – e a El, o martelo e os pregos; levaram tudo para o Castelo Byers, que está destruído.
     Com as ferramentas certas em mãos, os dois reconstruíram o castelo. Will colocava as tábuas e El as pregava. Em questão de tempo o castelo estava reconstruído, melhorado e mais bonito. Os dois colocaram cobertas, revistinhas, um rádio e fitas cassetes. O cantinho deles estava feito.
      Enfeitaram muito bem, com lindas decorações. Quando o trabalho terminou, ambos ficaram exaustos e deitaram no castelo; rapidamente pegaram no sono.
      Passada algumas horas, Joyce e Jonathan chegam em casa. Joyce procurou desesperadamente na casa pelos dois, mas não achou rastro algum. Ela tentou segurar o choro, mas não conseguiu.

    — Calma, mãe. Ele são adolescentes, devem ter saído — Jonathan tenta acalmar em vão sua mãe.

    — Castelo Byers! — gritou Joyce.

    — Mas ele está — Jonathan se entristeceu ao lembrar — destruído.

     Joyce ignorou e foi para o Castelo Byers; Jonathan foi atrás. Eles chegaram e se deslumbraram pela reconstrução do Castelo Byers, principalmente Jonathan, que sorriu alegremente. Joyce espiou através da cortina fina que tinha em vez de uma porta. Ela viu os dois juntinhos, dormindo.

    — Jonathan, olhe — sussurrou Joyce.

    — Que fofos. — Jonathan desenrolou a câmera que estava em volta do pescoço e tirou uma foto. As pálpebras deles se mexeram com o flash da câmera, mas ambos continuaram no sono pesado.

    — Me ajuda com as panquecas? — pediu Joyce para Jonathan.

     Ele aceitou em ajudar, então os dois voltaram para casa sem mais nenhuma preocupação.