L1P2 CAP 6 - 10

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LIVRO 1 PARTE 2; 10/10 CAPÍTULOS, 23 MIL PALAVRAS.

Oláaa, deixa sua estrelinha e me diz o que está achando =)
boa leitura!!

CUPIDO

CAPÍTULO 6

Às vezes não há nada melhor do que ficar viajando enquanto faz alguma coisa. Fazer algo que não requer raciocínio pode ser mais relaxante do que quase qualquer coisa. Então, eu não me importava de ter sido nomeado para lavar os pratos após o jantar enquanto todos se sentavam e vegetavam. Além disso, meu amigo Richard me disse que sua cozinha nunca parecia melhor do que depois que eu limpava. Ele tinha acabado de me deixar sozinho, dizendo para que eu me apressasse porque eles estavam prestes a começar os jogos de tabuleiro. Eu não fiquei surpreso quando meu telefone tocou e eu vi o número de Taehyung no visor. Era inevitável.

"Lembre-me de te matar," disse ele, em vez de Olá.

"Oi." Eu tentei não sorrir. "Como você está?"

"Você fez isso de propósito."

"O que você quer dizer?" Eu gargalhei.

"A vingança é doce."

"Como está indo o encontro?"

"Você é um idiota," Taehyung me assegurou.

"O que? O passeio entre as obras de artes não está bom?" Longo silêncio. "Você sabia que era um negócio romântico." Eu estava tão feliz por ele não poder me ver.

"Eu sabia?"

Ele estava num encontro que eu tinha arrumado com uma das minhas colegas de trabalho, e eu assegurei que cuidaria de tudo. Tudo o que ele tinha que fazer era aparecer. Fiel à minha palavra, eu tinha programado o encontro perfeito. Eu queria mostrar-lhe algo fora do convencional, uma vez que ele estava ficando um pouco cansado com o cenário tradicional, e acabei superando minhas próprias expectativas.

Eles estavam em uma caminhada de arte em Oak Park, através de algumas das casas de Frank Lloyd Wright, mas também outras residências privadas, onde estavam olhando coleções pessoais. Havia músicos ambulantes, um leilão em uma propriedade onde baús podiam ser comprados e que estavam, possivelmente, cheio de tesouros, ou pelo menos livros realmente antigos que ficariam ótimos em uma estante. Havia diferentes refeições servidas em cada casa, começando com vinho e queijo e terminando com champanhe ou cidra temperada. Tinha parecido maravilhoso, e eu tinha imaginado, mas não perguntado, sobre o componente romântico.

"Eu posso ouvir você sorrir," ele me acusou, sua voz sem emoção.

"Você não pode ouvir um sorriso." Eu ri. "Além disso, não seja tão tenso. Parecia maravilhoso no site."

"Oh é mesmo?"

"Eu preparei um passeio de balão de ar quente para você fazer em seguida."

Ele desligou na minha cara e eu ainda estava rindo quando ouvi a tosse baixa atrás de mim. Eu me virei e um cara tinha entrado na cozinha, com as mãos nos bolsos de sua calça jeans, olhando para mim.

"Olá." Eu sorri para ele.

Leve sorriso, como se ele estivesse inseguro. "Rich disse para vir aqui e você me alimentaria mesmo que eu esteja super atrasado e tenha sido muito rude da minha parte não ter avisado."

Eu ri. "Típico de Rich."

Seu sorriso era torto e tinha covinhas. "Sim, típico de Rich."

"Não o deixe fazer você se sentir mal. Não é como se ele fosse o garoto propaganda das regras da etiqueta."

CHICAGO LIGHTS (JIKOOK)Onde histórias criam vida. Descubra agora