O oceano. Imenso, chegando a cobrir 71% da terra que é equivalente a mais de trezentos e sessentas milhões de metros quadrados da terra e apenas descoberto 5% das espécies, também cheio de histórias, mistérios, lugares inacessíveis e desconhecidos, as tantas lendas desde os tempos monárquicos como a existência de uma borda que significaria o fim do mundo. E também uma lenda muito conhecida, sobre as sereias.
De acordo com a Wikipédia, as sereias são criaturas mitológicas que representam os perigos dos mares, antes ditadas como seres com corpo de pássaro e delicadeza de uma mulher, logo mudadas pra criaturas híbridas metade mulher e metade peixe, claro, sendo um mito de relatos de animais próximos a essas caracterizações, conhecidos como sirênios. Tendo também a variação das sirenas, vindas da Grécia antiga como mulheres pássaro que distraíam os marinheiros com seu canto e os matavam, a diferença era que não se apaixonavam.
Na Idade Média, as sereias foram primeiramente descritas por um monge da Abadia de Malmesbury em torno de 680 d.C. Para o Cristianismo esses seres significavam pecado, vaidade e luxúria.
As sereias dos bestiários e outros manuscritos medievais desempenhavam as funções básicas de mostrar a bondade e a riqueza da Criação de Deus e personificar os pecados, as tentações e a vaidade como pecado corporificado na beleza, no espelho e no pente, os inseparáveis objetos característicos da imagem contemporânea das sereias, por essa razão, são relativamente comuns na arte sacra, como decoração de igrejas e altares.
Junto com os dragões, as sereias são uns dos animais fantásticos mais representados no românico português. O fortalecimento das histórias, podem ser das histórias de marinheiros, que pensavam que tinham visto essas criaturas na espuma do oceano e do mar. Na realidade, eles provavelmente viram os sirênios, tais como os peixes-boi.
A primeira referencia às sereias vem da Assíria (1 000 a.C.), a deusa síria do céu, do mar, da chuva e da vegetação, também cultuada pelos romanos como Dea Syria. Deusa poderosa com atributos muito complexos, e podia ter várias representações. Como deusa celeste, ela surgia cercada de águias, viajando sobre as nuvens. Como vinda do mar, poderia ser uma deusa serpente ou peixe. Podia ainda ser a essência fertilizadora da chuva, com a água vindo das nuvens e das estrelas. Ainda podia aparecer como a própria deusa da terra e da vegetação, cuidando da sobrevivência de todas as espécies. Um mito antigo descreve a descida de Atargatis do céu como um ovo, do qual surgiu uma linda deusa sereia.
Já na África, as sereias são bem conhecidas. Mais do que conhecidas, elas são reverenciadas e temidas. Ao mesmo tempo belo, protetor, sedutor e perigoso, o espírito da água Mami Wata (Mãe Água) é celebrado em grande parte da África e do Atlântico Africano. Uma rica variedade de artes a rodeia, assim como uma série de outros espíritos aquáticos - todos honrando a natureza essencial e sagrada da água. Mami Wata é frequentemente retratado como uma sereia, um encantador de serpentes ou uma combinação de ambos.
Kianda, feusa das águas da Mitologia Angolana, é tradicionalmente venerada através de oferendas. Pepetela, um dos expoentes máximos da literatura em Angola, tem inclusive um livro intitulado “O silêncio da Kianda”.
Na África Austral, eles são chamados de Mondao. O Mondao é um espírito da água na forma de uma cobra que vive em corpos de água. Esse ser tem um tremendo poder, e dizem que ela é responsável pelo dinheiro e pela abundância. No país do Zimbábue, são retratadas como criaturas maliciosas que gostam de puxar banhistas ou nadadores sob as ondas até a morte.
M amogashwa, sereia do mal espreite sobre a represa de Marikana, perto da cidade de Mabopane, ao norte de Pretória, descrito como sendo meio humano e meio peixe, com a parte superior do corpo parecida com uma mulher.
Melusina é uma personagem do folclore europeu representada por um ser metade mulher, metade peixe ou serpente. Em alguns contos é retratada tendo até duas caudas, asas e coroa, muitas vezes sendo mencionada como uma nixe – espírito de forma humana que vive em rios, lagos e cachoeiras, e que pode se apresentar de várias maneiras, como figura de sereias, animais e até objetos inanimados.
Sereia de Varsóvia, lenda na qual duas irmãs sereias nadaram do oceano Atlântico até o mar Báltico. Uma delas chegou em Varsóvia pelo rio Vístula e gostou tanto da cidade que decidiu ficar, mas um comerciante muito rico ao ouvir seu canto, resolveu capturá-la para poder ganhar dinheiro com apresentações em feiras, então todas as noites um pescador ouvia seu choro e decidiu libertá-la, como agradecimento, a sereia prontificou-se a ajudá-lo quando necessário.
Esta vindo da mitologia russa, Rusalka, mulheres jovens que se afogaram e buscavam a destruição de homens como uma espécie de reparação e desejo de vingança por violências sofridas em vida.
As sereias são chamadas no Japão de “ningyo”, e as duas histórias mais conhecidas de ningyo são a de Amabie e a de Yao Bikuni. A palavra ningyo, formado pelos kanji “nin”, pessoa, e “gyo”, peixe, traduzida como sereia, é utilizada para designar as criaturas ocidentais metade peixe e ser humano, também as criaturas orientais que possuem características aquáticas e humanas.
Com o torso e o rosto variando entre humano e peixe, as sereias nipônicas possuem dedos longos, garras afiadas e brilhantes escamas douradas, podendo variar em tamanho, desde o tamanho de uma criança a um adulto. Suas cabeças foram, por vezes, descritas como sendo deformadas, possuidoras de chifres, ou dentes proeminentes.
Em outras versões, as sereias são descritas com uma forma que lembra a versão mais familiar de sereias ocidentais, mas com uma aparência sinistra, meio demoníaca. Segundo a lenda, são capazes de emitir um canto agradável como a canção de um pássaro ou o doce som de uma flauta, mas ao contrário das sereias das lendas do Atlântico e do Mediterrâneo, uma Ningyo do Pacífico e do Mar do Japão, são consideradas como um pesadelo surreal ao invés de uma mulher sedutora. Porém, acredita-se que a carne de uma Ningyo pode conceder a imortalidade, e suas lágrimas transformam-se em pérolas que quando consumidas, trazem a juventude eterna.
Uma sereia lendária de Guam, é um conto falando da jovem Sirena que viveu em Agana e que adorava nadar, mas foi amaldiçoada pela mãe á virar peixe, entretanto a avó interveio e a transformação só funcionou pela metade, ficando apenas metade peixe. Por fim, tal mulher se tornou protetora dos marinheiros.
/////////////////////////////////////////////////////////////////////
Apenas explicado o básico sobre elas, mais informações como as suas histórias e as sereias mais conhecidas, consultem os sites de informação mais confiantes.
Essa história é mais sobre uma sereia comum, essa sendo especial pois não cantava e não se apaixonava. Ela era considerada estranha ou até especial por causa dessas faltas de costumes. Na verdade, ela ainda era inocente demais para isso, para entender essas coisas e que isso só era para matar quem se apaixonasse.
Uma fanfic criada por acaso, sem fins grandes ou de sucessos futuros. Apenas para divertimento e/ou conhecimento de ambos. Sobre o shipp Itakisa, mais presumido que seja uma fanfic genderbend do Kisame e que envolva romance com o Itachi. Eu irei pensar como irei fazer a história dar certo, sem furos e/ou clichês ridículos que eu sei que todos odeiam, e também é raro ter fanfics com o Kisame uke, não é mesmo? E genderbend também. Mas eu não me acho especial por isso, é apenas algo que eu gosto muito de fazer e aplicar. Também terão outros personagens da Akatsuki em forma de sereias e tritões como a Konan e o Deidara, mas isso irá depender de meu interesse em continuar isso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Seus (des)encantos
RandomVOLTEI CARALHO (História trazida do Spirit) Apenas sobre um sereia especial; não cantava, não se apaixonava, era inocente demais pra isso. Podiam chamar isso de defeito, ela apenas queria viver normalmente, até receber uma chance de provar o que era...