PRÓLOGO

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Em direção à loja que mudaria sua vida e aos que estão ao seu redor. Presa em seu carro, por um desejo inexplicável por tal objeto, é o que manteve ela ali, segurando suas mãos sobre o volante do mesmo. Ela amava sua imagem mais do que tudo, olhar-se e ser notada!

– Ok, espero que estejamos perto! - Hellen fala. - Mau posso esperar para tê-lo. - Completa, estando ansiosa em questão, era notório.

– Sim, o que eu não faço pra  faço te ver feliz amor! - Vitor que estava sentado à sua direita olha pra ela e sorri.

– Estou muito feliz por estar decorando nossa casa do jeito que eu queria amor. - Responde voltando os seus olhos em direção, olhando atentamente para todos os lados.

– Amor! eu deixei o pedacinho de papel que contém o endereço, pode por favor pegar no porta-luvas?

– Claro. - Fala e logo obedece pondo uma de suas mãos naquele lugar. – Ah, achei, bom... Está meio molhado mas consigo decifrar.

– Por favor, lê ele pra mim!

– Aqui diz: Rua ômega - 333.

Ela olhava atentamente​ sobre as placas das ruas tendo que decifrar suas letras, dirigindo por alguns minutos logo acha o que tanto procurava.

– Ufa! Finalmente encontrei - Sorriu, toda aquela procura soou no final das contas como um alívio. De longe dava-se para perceber no final daquela mesma rua a tal loja de antiguidades que tanto era obcecada. Assim que encostam o caro, Hellen abri a porta do carro e desce dando de cara com a loja.

Mais alguns passos até a sua fachada, olhava seu logo a qual dizia: "antiquário moderno". Lindo por sinal, bem convidativo. Enfim, adentra no local que mais atraía e não era surpresa por ser designer de interiores, ela realmente amava coisas de expressavam história.

– Olá, bem-vindos à nossa loja de antiguidades, no que posso ajudar? - Os olhares de Hellen cercavam o espaço atribuído à aquelas relíquias, até focar no rosto do vendedor dá loja de trás do balcão ao seu lado esquerdo.

– Nossa, como aqui é belíssimo. - Fala. – Por mim, eu morava aqui. - Completa e ri.

– Sim, eu também concordo moça! - O homem alto atrás do balcão responde com uma leve sorriso.

– Bom, estou à procura de um espelho, estilo vitoriano. Vocês daqui tem?

– Sim, nós temos. - O vendedor logo fala. – Venha eu vou lhe mostrar. - Completa saindo de trás do balcão e seguindo em uma das fileiras da loja. Ela o segue logo atrás, olhando atentamente aos objetos ali, apaixonada por cada metro quadrado daquela loja. Até que chega no final daquela fileira e logo fixa em um espelho​ que atentamente atraiu sua atenção. Analisando cada detalhe do mesmo, achou interessante e falou:

– Quero levá-lo! - Enfim o decreto é atribuído ao seu tormento, o mal já estaria em suas vidas e aos que estão à sua volta. Foi uma péssima decisão de tê-lo comprado, pena não saberem disso, mas enfim estariam eles sujeitos as consequências. Que aliás, não serão nada agradáveis daqui pra frente.

Enquanto isso...

O Espelho - Nunca Olhe Para Ele!Onde histórias criam vida. Descubra agora