-Pai? - Hope chama por seu pai assim que ouve uma voz familiar vindo da cozinha.
-Oi Hope. - Ele dá um "oi" meio seco, tinha passado muito tempo fora a trabalho e ter deixado sua filha sozinha durante esse tempo foi uma ideia não muito legal. Hope era um pouco rancorosa...
-Que bom que voltou. - A mulher fala fria, com um tom de desprezo.
-Hope, eu sei que... - Antes que ele continuasse a falar, é interrompido por ela.
-Tudo bem, só veio avisar que chegou?
-Sim, já estou indo pra casa. Foi... Bom te ver.
-Também não foi nada mal rever o senhor. - Diz ela dando de ombros e voltando para seu quarto e deixando o mais velho sozinho na escada.
Sua escrivaninha cheia de papéis da empresa que trabalhava, sua cama com um notebook e um caderno de anotações mostravam muitas coisas, um caderno de desenho no chão, na beirada da cama impressionava muitas pessoas, seus rabiscos eram estranhamente bonitos, mas ela só os fazia em momentos de fúria, era uma ótima forma de descontar a raiva.
Ela queria se concentrar no que estava fazendo, mas a volta de seu pai não saia de sua cabeça. Ele praticamente a abandonou por 3 anos, dizendo ele por motivos de trabalho...
-O que devo pensar? Acreditar? O que ele acha que é? - Ela pensava alto, até que ouviu uma viatura passando em frente à seu apartamento.
Ela estranhou, pois naquela área da cidade era seguro e não tinha muita movimentação, bom... Pelo menos não para chegar no ponto de uma viatura passar ali na frente.
O assunto era sério pelo o que ela pôde perceber, os auto-falantes acordavam toda a vizinhança. Estavam no máximo.-Renda-se! Pare o carro! - Coisas do tipo eram ditas pelos polícias, o criminoso, segundo as autoridades tinha furtado uma casa no outro lado da cidade.
Levou coisas mínimas, relógios, suéters de marca (provavelmente para revender), um notebook, etc. Depois que a movimentação acalmou e as viaturas já tinham saído dali, Hank ligou para a filha dizendo que invadiram sua casa, a reação dela foi de surpresa e um pouco assustada, mas depois da ligação, se recompôs. O bandido pagou sua pena, foi rápido por ele ter feito alguns serviços comunitários.Alguns meses depois...
-Boa noite, um drink, por favor. - Hope tinha pedido enquanto estava sentada em um banquinho num bar, não muito longe de sua casa.
Ela estava com uma blusa decotada prateada, o que destacava seus olhos. Suas calças eram pretas, seus sapatos eram cinzas e seu cabelo na altura dos ombros. Ela usava jóias e outros acessórios do tipo.-Claro Srt. - O rapaz que estava a atendendo olhava fixamente para seus olhos verde oliva, tentando ser galanteador, mas falhando miseravelmente. - An... Que tal eu pagar uma bebida pra você, em troca de um jantar?
-Não, obrigada. - A mulher fala forçando um sorriso para tentar ser mais simpática possível e não socar a cara do indivíduo.
-Vamos... Não tem nada demais nisso. - Ele força a barra se aproximando de seu rosto.
-Eu já falei que não. Por favor, não insista. - Ela já estava perdendo a paciência com aquela situação.
No outro lado do bar, havia um homem, alto, forte e bonito. Seus olhos eram verdes claros e seus cabelos eram escuros. Ele viu o que estava acontecendo do outro lado e não pensou duas vezes em fazer alguma coisa.
-Por favor, não diga nada. - Ele fala baixinho no ouvido da mulher enquanto coloca seus braços ao redor de seu pescoço. - Está tudo bem "amor"?
Ela tinha entendido o jogo dele.
-Está, só acho que ele está insistindo demais...
-Não, não... E-eu só queria pagar uma bebida pra moça, nada demais! - O rapaz fala nervoso.
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Estou te procurando
RomanceHope Van Dyne era filha de um dos maiores investidores da cidade e Scott Lang? Um ex-presidiário que tinha só seus amigos de consolo. Mas como um gênio disse: "Os opostos se atraem."