Rain Spirits

Capítulo 1 - brisa de inverno

Um ar fresco entra naquele cômodo quase gritante de frio, mas não incomoda o ser todo aconchegado em seus cobertores, ele está tendo um sono profundo demais para acordar por conta de um mero vento frio que insiste em tentar levantá-lo, contanto ele não esperava que outro ser acabasse fazendo o trabalho dessa pequena brisa.

Aia, "Acorda saco de batatas" é esse grito que ele ouve antes de ser jogado com tudo no chão por aquela voz familiar.

Hananoame, "hummf, por que merda você tem que ser tão agressiva?"

Aia, "acorda logo antes que eu jogue esse seu rabo longe Shimizu"

"ok ok, já levantei " ele fala jogando as mãos para cima em sinal de rendição. Logo, batidas na porta são ouvidas, os dois olham para trás e reconhecem o homem que está parado na porta rindo da situação daqueles dois.

Yasuzo," vocês não acham que estão velhos demais para brigar desse jeito?"

Hananoame, "pai ela me jogou no chão, se sensibilize por esse pobre homem" diz fazendo o olhar de um cachorro que acaba de ser abandonado por seus donos.

Yasuzo, "tá bom chega de brigas, Aia me ajude com a mesa, e Hananoame vá trocar de roupa antes que os dois se atrasem"

"ok" os dois respondem em uníssono.

Aia segue Yasuzo até a cozinha enquanto Hananoame tenta se impedir de voltar para sua confortável cama e dormir tranquilamente. 'Não', ele pensa, ele não pode voltar a dormir ou então ele vai se atrasar para seu bendito trabalho, seus dois lados da mente brigam, ele faz uma careta e decide trocar de roupa.

Aia, "mestre está chegando o aniversário do Hana, temo que não possamos segurar seu wind por muitos dias".

Yasuzo, "primeiro, não me chame de mestre, principalmente aqui. Segundo, eu consegui o catalyst com o velho".

Aia, "p-pera, o senhor conseguiu??? Como? O velho não estava no neutro?"

Yasuzo, "ele não teve muita escolha, os divinos querem acabar com o Gloom, ele está dando trabalho para eles, minha esposa tentou lutar contra aquele demônio, ele nem sequer teve piedade quando a matou" ele fala com certa amargura na voz e com lágrimas nos olhos o atrapalhando na visão.

Aia, " a gente vai conseguir mes... Yasuzo, temos mais chance agora com a ajuda dos divinos e do velho."

Yasuzo, "eu realmente espero isso Aia, Hana um dia vai ter que saber a verdade."

Hananoame, " sobre?"

os dois se assustam na mesma hora com essa entrada repentina, Yasuzo olha para Aia buscando ajuda, ela respira fundo e acha essa situação patética, como seu mestre não contou ainda para seu filho, seria muito mais fácil toda essa merda, mas, uma ideia surge em sua mente, ela levanta um sorriso maléfico de quem está prestes a fazer alguma maldade.

Aia, " que voce é adotado, desculpe Yasuzo mas eu não podia mais segurar esse segredo comigo."

Hananoame, " O-O QUE?? " ele engasga.

De repente uma gargalhada é soltada por Aia e Hananoame logo entende que não se passava de uma piada de mal gosto feito por aquele projeto de maldade e sarcasmo.

Yasuzo dá leves risos achando aquela situação engraçada, Hananoame fica pasmo que até seu pai está participando dessa brincadeira maldosa de sua amiga.

Aia, " você devia ter visto sua cara" ela coloca a mão na barriga e começa a rir, deixando Hana bravo.

Yasuzo, "tá bom chega vocês dois, vão lavar as mãos e comer antes que a comida esfrie."

Hananoame, "humpf" ele murmura alguns xingamentos andando até a pia para lavar suas mãos, Yasuzo olha para Aia com um sinal de agradecimento.

os três comem seu café da manhã com Aia implicando Hananoame e Yasuzo tentando evitar seus risos durante aquela situação daqueles dois jovens.

Aia, "Hana está na hora de nós irmos." ela fala olhando o horário de seu celular.

Hananoame, "ok já terminei de comer, vamos" eles vão até a porta.

Yasuzo, "espera! Hoje vai estar bastante frio." diz entregando roupas de inverno para eles. Após isso ele abaixa a cabeça deixando um selar na cabeça de cada um, os dois olham um para o outro achando a situação engraçada.

Hananoame, " pai a gente não é mais criança"

Aia, " diga isso por você, senhor eu quero mais um" ela diz olhando para Hana com olhar desafiador.

Hananoame, "e-ei se for assim eu também quero mais um" diz ele fazendo bico, com um leve ciúme de seu pai.

Yasuzo, "tá bom os dois merecem mais um" ele fala rindo dos dois e se abaixa para beijar cada um no centro da cabeça.

"bom trabalho para os dois, eu vou terminar meu livro" ele fala olhando para Aia com um olhar determinado, ela já sabendo o que significa puxa Hananoame para fora da casa.

Hananoame, "tchau pai estamos indo e boa sorte com sua história." Fala acenando para ele. Aia olha para Yasuzo acenando junto.

Yasuzo entra na sua casa e vai até uma prateleira de livros, ele abre uma pequena abertura dentro do compartimento de livros e aperta um botão. A prateleira se abre automaticamente revelando uma porta com talhes antigos, ele destrava essa porta no painel ao lado com sua digital. Abrindo a porta, é revelado uma sala com várias caixas de vidro de diversos tamanhos, parece um verdadeiro museu, dentro dessas caixas há espadas datadas de séculos antigos, armaduras, chicotes de ferro e várias outras armas antigas.

Yasuzo vai até uma parte da sala onde há uma mesa com várias gavetas e computadores por cima, ele abre uma gaveta específica onde contém uma variedade de amuletos e talismãs, pega uma pequena esfera de vidro com tom arroxeado jogando-a no chão formando uma fumaça roxa acinzentada e simplesmente desaparece...

Olá pessoas lindas :3

essa é minha primeira história, espero que gostem eu dei todo meu amor e carinho ao escrever ela.

tive bastante ajuda dos meus amigos e da minha irmã, agradeço a todos que estão comigo nesse trabalho.

não esqueçam de favoritar e comentar, isso me ajuda bastante a continuar. Um beijo até a próxima.