Sentimentos

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-A que devo a hora da tua presença? – Solar saio detrás da sua secretária ao ver Byul entra por sua sala. – E Youra?

-Youra está com Dae...

-Dae...- Puxou a cadeira para Byul se sentar. – É maravilhosa graças a ela temos tido mais tempo para nós duas, e Youra a ama.

-Sim, ela é...- Sorriu triste quando Solar novamente se sentou diante dela. – Muito boa ama, Youra mal deu por mim quando eu me despedi para sair; tens muita sorte em finalmente teres encontrado alguém que...- Suspirou, tirando o papel do bolso entregou para Solar. – Essa é a minha carta de demissão.

-Tu não precisas eu posso te promover o trabalho ainda é...

-Eu não posso...- Byul interrompeu. – Eu não mereço essa promoção.

-Claro que sim, teu trabalho sempre foi excelente todas as pessoas o sabem.

-Sim! – Ela riu com ironia. – E todos sabem que eu apenas iria receber depois de viver com a chefe depois de ter dormido com ela...- Encarou a mais velha séria. – Todos tem conhecimento sobre o nosso relacionamento.

-Podias ter falado comigo antes. – Solar negou com a cabeça.

-Podias ter me contando também antes que tinhas colocado Wheein no meu lugar...- Ela deu de ombros. – Ela merece sim como eu merecia saber.

-E quais são os planos? Eu posso falar com uns amigos.

-Solar...- Byul disse quase sem voz. – Eu acho que ainda não percebeste que a conexão que tivemos até agora, terminou e não quero favores. – Solar demorou a ter reação depois de ouvir aquelas palavras.

-Tu estás-te a ir embora...-Solar se levantou sem acreditar. – Tu estás-me a deixar, tu estás a deixar Youra.

-Eu sei que Youra tem passado por um mau bocado então eu sempre que posso a irei ver. – Se levantou com dificuldade da sua cadeira sem coragem de olhar para Solar.

Solar olhou a folha em cima da mesa, sentiu suas pernas tremerem, caio na cadeira sentindo uma angustia consumi-la uma dor. Sentiu como se alguém tivesse mordido seu coração e ainda rasgassem sua alma enquanto se ria. Byul nunca gostou dela, ela nunca ira gostar foi tudo...apenas por um momento. Solar não podia acreditar que a mais nova apenas tinha feito aquilo com ela, não conseguia acreditar que tudo o que tiveram foi apenas uma mentira.

Não conseguia mais estar naquele lugar correu até ao elevador com Wheein atrás mas sem lhe responder; deixou a porta fechar e chorou. Chorou até chegar a casa e pegar em sua sobrinha. Ela era assim tão horrível ao ponto de que ninguém a podia amar de verdade? Só seu pai a tinha amado, ela por vezes sentia isso. Como se todos os outros fossem de mentira.

Um mês passou, um mês sem colocar os olhos em Byul. Solar sabia que Byul ia quase todos os dias a sua casa, como ela mesma tinha dito ela não iria sair da vida da mais pequena. Mas ela só ia quando sabia que Solar não estava e isso a magoava mais, a deixava mais irritada.

-Não tens dito nada. – Wheein dizia enquanto elas se sentavam há espera de seus cafés.

-Não tenho o que dizer. – Seca, magoada ela respondeu.

-Ela realmente mexeu contigo...- Wheein suspirou, triste por amiga. – Estavas apaixonada?

-O que te parece? – Sorriu torto. – Obrigada. – Agradeceu quando entregaram seu café.

-Como eram as coisas com ela?

-Normal. – Deu de ombros sem paciência.

-Normal pode significar muita coisa. – Wheein tentou arrancar algo mais dela.

Tempos de mudançaOnde histórias criam vida. Descubra agora