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Estava saíndo da escola. O pequeno esqueleto havia ficado o intervalo inteiro o encarando, coisa que havia começado a incomodar o de cachecol. Se aquele fosse seu parceiro, puta merda, ein?

— Olha quem tá vindo falar contigo, zé ruela. — deu uma cotovelada no amigo, que virou para o esqueleto de olhos roxos. Seu andar era mais um rebolado, esbanjando glamour.

— Seu carinha também tá vindo, alá. — apontou pro azulzinho que aparentemente conversava com o outro. Fechou a cara, mas antes que pudesse falar outra coisa o esqueleto mais gay que já viu - tirando Horror - puxou o de crânio quebrado para longe de si, o deixando a sós com o menor.

Ambos ficaram se encarando por um tempo, sem dizer uma palavra. O de capuz tinha que admitir, ele era fofo e tinha umas boas curvas, sentia vontade de pegar em seu quadril, mas o jeito que o olhava fazia-o se arrepiar todo. Era de uma forma penetrante, possesiva e obcecada. Isso o incomodava, deixava um clima pesado entre eles.

Blueberry sentia sua alma bater rápido, muito rápido. Sente que pode ter um ataque de pânico a qualquer momento, já que está sentindo emoções bem fortes. Tentava se manter firme enquanto olhava para aquele rosto que aparecia em seus sonhos e ocupava sua mente quase o dia inteiro.

Sua respiração era rasa, como se tivesse corrido uma maratona e perdido o fôlego. Não sabia o quê fazer, estava em pane.

— Ei, pirralho. — levou um peteleco na testa. — Você tá bem? — foi como se aquelas palavras tivessem o trazido de volta a realidade. Inspirou fundo e sorriu, assentindo.

— Aham! Estou sim, não se preocupe. — viu-o dar de ombros. A alma ainda não havia voltado ao normal e o sentimento de pânico não saiu. — Como nós já sabemos nossos nomes, não acho que precisemos nos apresentar.

— Se acha isso, está aqui por quê? — falou de forma meio ríspida, fazendo o medo consumir o azulzinho.

— Para marcar quando poderemos fazer o trabalho. — o sorriso estava normal, porém a voz saiu levemente trêmula.

— Está livre quinta? — e errou uma batida. Assentiu, permanecendo com a mesma feição. — Ótimo, então. Vamos nos encontrar nesse dia. — se virou para ir embora mas teve o pulso agarrado pelo outro, virando-se rapidamente em sua direção. De novo parecia ter a respiração irregular. — Quê é?

— Onde iremos nos encontrar? — falou com mais dificuldade do quê antes. Ao tentar puxar seu braço, teve-o segurado com mais força.

— Na minha casa. — ok, aquilo estava ficando estranho. Os olhos do azulzinho estavam focado apenas e unicamente em Dust. Este tentou puxar o pulso para longe dele mais uma vez, porém agora ambas as mãos do esqueletinho o seguravam.

— Me dê seu número. — um arrepio subiu pela espinha do de cachecol. Aquilo não era um pedido, mas sim uma ordem. Tirou o celular do bolso e o desbloqueou, tendo-o tirado de si.

O de olhos em formato de estrelas não tardou em pegar o próprio celular e discar rapidamente o número do rapaz. A cada um, sentia os batimentos aumentarem. Logo o entregou de volta e, assim, saiu correndo sem se despedir em direção ao carro do irmão.

Se jogou em cima do mais alto assim que o viu, possibilitando que este sentisse a velocidade da sua alma e o enfiando cuidadosamente no carro para o levar até o hospital. Saiu dirigindo de forma rápida e ágil.

O de capuz, porém, foi deixado para trás confuso e iniciou o caminho para sua casa, os pensamentos longe. Pensava em onde tinha se metido ao tornar-se dupla de Blueberry e onde aquilo poderia o levar. Tudo bem que esses pensamentos ocupavam apenas vinte e cinto porcento da sua mente já que o resto era apenas letra de música, mas ainda.

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Ao acordar de seu cochilo, o azulzinho apenas disse que ficou muito animado com a piada de seu amigo, recebendo um "Não acho que ele seja boa influência pra você" como resposta. Discordou e listou os motivos de Lust ser um bom amigo, no final obrigando o irmão a concordar consigo.

Não estavam mais no hospital. Havia levado uma injeção e, aos poucos, sentiu um sono o consumir, simplesmente dormindo. Deduziu que o de casaco laranja devia ter o carregado até seu quarto, já que despertou nele.

Ficaram a conversar por um tempo, antes que o outro avissase que ia ao trabalho. Despediram-se e Blue foi deixado sozinho em casa, sentado no sofá, encarando o número recém-adicionado que tinha o nome de seu proprietário.

Foi no whatsapp e lhe mandou uma mensagem, esperando uma resposta.

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vamos fazer uma rodinha de oracão pra que essa fic não seja mt grande e eu não dmeore mt escrevendo ela. amém

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𝕱𝖎𝖑𝖑 𝖒𝖊⇴ ∂ષઽτв૯૨૨y ԲαทԲ¡૮Onde histórias criam vida. Descubra agora