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O louco

Eu me tranco aqui
E sou somente eu
A ansiedade e o quarto escuro
Nada e tudo ao mesmo tempo
Um ponto obtuso
É desafiador viver dentro de mim
É encorajador sair por aí, sem rumo e sem vontade
Pra descobrir que a ambição nem mora aqui, nem faz casa no meu ego
Que o que eu queria ontem, já não desejo hoje
E nem é falta te objetivo, é só meu próprio tempo
Em benefício do meu contentamento
Eu sou os meus erros e não os meus acertos
E cada itinerário, que seja incerto ou não, é uma dadiva divina
O louco não tem numeração
É o início, mas também o fim
O mais perto que tenho de uma definição de mim
Na ponta do abismo e perto de tocar o céu.

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Olá, tudo bem?
Como vão?

Poema novo no livro, meu amigo ficou tão feliz com os últimos comentários, que se inspirou e resolveu escrever. E eu como uma reles mortal mensageira aqui estou eu.

Boa leitura.

Música aleatória.

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