Prólogo
Duas pessoas totalmente diferentes.
De um lado temos Caroline dos Reis Biazin e do outro Dayane de Lima Nunes.
Caroline é uma garota doce e serena de 19 anos, que desde que se entende por gente nunca se meteu em nenhum tipo de encrenca, ela...
Hoje é o dia de volta às aulas na faculdade, e como sempre eu não podia esperar, diferente de muitos e igual a vários outros, eu sou apaixonada por tudo em relação ao estudo e qualquer tipo de aprendizado. Eu sou da turma do segundo ano de Direito, venho me destacando em praticamente todas as áreas, mas com certeza a minha favorita é a de defesa. Sei que as vezes pode pesar muito, você ter que defender alguém que tem praticamente culpado tatuado no centro da testa. Mas o que eu posso fazer se gosto de ajudar os outros? Juro que não sei, mas terei que descobrir.
- Toda vez é assim
- Mamãe adora me dá sermão - Você sempre se atrasa no seu primeiro dia de aula no ano - sorriu e me deu um abraço seguido de um beijo na testa - Acho que velhos hábitos nunca mudam, não é mesmo?
- Nem é pra tanto mãe - Me defendi é claro - Em todos os meus anos de estudos, essa é apenas a quarta vez que eu ... - Conferi o horário - Bom, que a senhora diz que eu me atraso.
- Ok, Você ganhou dessa vez - sorriu e eu retribui - Agora vai tomar o seu café, que eu já pedi pro Alan aprontar o seu carro - Alan é o motorista dos meus pais, mais precisamente da minha mãe, apesar de seu serviços quase nunca serem usados, além de ser um grande amigo para mim.
- Não precisa disso mãe, a senhora sabe que eu não gosto dessa mordomia toda - reclamei como em todas as outras vezes.
- Sei que não, mas é só pra você não se atrasar mais - bagunçou de leve meu cabelos e subiu as escadas - Bom primeiro dia pra você filha! - desejou antes de sumir pelo andar superior da casa.
Todos os meus dias do ano são assim, eu tendo as brincadeiras de sempre com a minha mãe, e encontrando com meu pai apenas a noite. Eu sempre saio de casa bem cedo antes das 07:30 hrs pra falar com exatidão, mas ele consegue me superar e sair mais cedo do que eu. Então a nossa convivência não é la grande coisa, mas só piorou quando ele me pediu para entrar em um relacionamento com o filho de um amigo, sócio da empresa dele. Pedido o qual eu recusei logo de cara. Terminei o meu café, fui até o banheiro e fiz novamente a minha higiene bucal, indo em seguida até o meu carro.
Um presente da minha mãe quando eu passei no vestibular.
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Presente dado a mim por mamãe.
- Senhorita Caroline, o seu carro já está pronto
- Alan disse assim que eu destravei a porta de saída.
- O que eu já falei sobre me chamar de "senhora" Alan? - o repreendi - somo amigos, me chame apenas de Cah, ou somente de Carol.
