Untitled Part 2

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E sobre a vitima 02?

Enquanto Emmah ainda estava viva eu a vi em seus momentos de tristeza, ela estava sendo perturbada por um cara que eu conhecia bem, o típico cara que faz as garotas se apaixonarem por ele e depois joga fora.

 Ele dizia algo como “Como se sente sendo usada?”, enquanto ela se encolhia.

Cheguei mais perto.

_Por que fez isso comigo?

_Você é muito ingênua Emmah, foi tudo tão divertido, eu fingir estar apaixonado por você, até você ceder e foder comigo, foi ótima a transa não foi? Mas você não esperava que eu estivesse gravado tudo não é?

_Você acabou com minha vida _ Ela disse entre lágrimas.

E isso era tudo que eu precisava ouvir, senti vontade de soca-lo, no entanto, temo que eu apanharia, não sou lá essas coisas de cara musculoso.

Foi exatamente a 3 semanas após o “sumiço” de Emmah que eu o mandei uma carta, para falar a verdade era um pequeno bilhete, e nele simplesmente dizia “EU O JULGUEI E CONDENEI A MORTE”.

 Queria ver sua reação, provavelmente ele pensaria que fosse só mais uma brincadeira, é poderia ser, mas eu não brinco nunca.

 Sei que você deve achar que eu não tenho o direito de julgar ninguém, mas me diga, quais seriam as próximas garotas a serem vitimas dele? Eu sou apenas o mocinho, farei justiça com a própria mão. Espero que me entenda, ou julgue... O que preferir, mas veja como eu vejo.

 Uma semana depois de mandar o bilhete eu decidi agir, não tinha muita certeza de como, mas sabia que deveria me aproximar dele de algum jeito, então eu decidi o seguir.  Me tornei sua sombra e fui para todos os lugares que ele foi, conheci sua rotina, foi ai que eu descobri que toda sexta ele ia para um bar chamado “o boteco” onde se encontrava com uns amigos, mas sempre ia embora sozinho. Eu sabia também que ele ia embora aproximadamente as 1:00 da manhã, só precisava dar um jeito de o levar para longe, mas estava meio encaminhado.  Eu havia conseguido éter de uns cara meio da pesada.  Passei o éter em um pequeno lenço e as 00:30 eu me escondi atrás de seu carro, notei quando saiu dois amigos dele, sobrando ele e apenas mais um, esse no entanto seria um problema, mas eu já tinha cuidado disso também. Contratei uma garota de programa para se “insinuar” para ele, assim o amigo iria embora e ele ficaria.

_Parece que ganhou um presentinho hoje_  Ela sorriu maliciosamente para ele.

Seu amigo gargalhou.

_Parece que sua noite ainda não terminou cara.

_Posso apostar que não _ E chegando mais perto ela apertou levemente seu membro, ele sorriu.

_Acho que ficarei mais um pouco.

_Te vejo amanhã cara.

Dito isso o amigo entrou no carro e partiu, e ficou apenas ele, a garota de programa e eu. Eles começou a se beijar e entraram dentro do carro.

_Você é o que?_ Ele perguntou entre beijos.

_Xi _ Ela colocou o indicador nos lábios dele_ Eu te vi e me interessei, agora relaxa e curta o momento.

Ele começou a beija-la e não perdeu tempo só no beijo, massageou seu seio esquerdo ainda por cima da blusinha.

_Tenho que ir ao banheiro, já volto tudo bem?

_Não demora_ Ele disse. Ela saiu e deixou a porta aberta como havíamos combinado.

Sem perder tempo me abaixei com o lenço já na mão e esperei um minuto até que ele ficasse distraído. Não demorou muito na verdade, ele se distraiu desabotoando os botões da camisa, em um momento que demorou mais do que eu esperava agarrei-o de modo que ele inalasse o éter, ele se debateu assustado um pouco, mas logo desmaiou.

 Foi só pagar a moça, que ficou meio assustada mas prometeu ficar de boca fechada, o levei ao mesmo lugar em que Emmah morreu, o amarrei ao tronco da árvore com uma corda.  Tenho que dizer que esse lance de torturar antes de matar é muito novo pra mim, olhei na internet alguns meios, mas ainda não tinha certeza do que iria fazer. Deixaria ser tomado pelas emoções.

 Peguei uma garrafinha de água que tinha trazido no carro e joguei na cara dele, na esperança de acorda-lo. Deu certo.

— Led, o que aconteceu? Me tira daqui.

—Olá Mark (deixo claro que esse também não é o verdadeiro nome do sujeito). Fico feliz por ter acordado, já estava na hora. Logo tenho que ir embora.

— O que? Está ficando louco? Me tira daqui.

— Mantenha a calma Mark, eu o julguei e o condenei a morte.

—Então foi você? Aquele bilhete sem graça! Sério Led, não estou entendendo, nunca te fiz nada.

—Faço isso por Emmah!

— Eu não sei o que aconteceu com ela, eu juro, não foi eu que sumi com ela.

— Emmah está morta Mark, ela implorou por sua morte e eu o fiz, mas não fui eu que a matei, ela já estava morta por dentro, graças a você.

Pude ver o pânico em seus olhos, ninguém ainda sabia que Emmah estava morta, dias depois de sua morte, fui lá e cavei um buraco para ela, um tipo de finalização, mesmo que eu não a conhecia direito, ela era uma boa garota. Porém, para minha surpresa, seu rosto mudou de pânico para malicia.

— Aquela vadiazinha pensava que eu queria algo com ela — Ele gargalhou — Fiz uma aposta com meus amigos para transar com ela, a putinha até foi difícil no começo, eu tive que convence-la, eu falei que a amava, acredita só? Ela acreditou, idiota. Foi fácil levar ela para um motel e filmar tudo, depois postei na internet, ela se ligou de cara que eu não queria nada com ela depois disso.

 Ele riu e eu não pude conter a fúria, juntei o punho e o acertei a cara, com toda a força que eu tinha, que na verdade não era muito. Fui até o carro e peguei uma faca que eu havia amolado.

— Isso é por Emmah!

Passei a faca lentamente cortando seu punho esquerdo e ele gritou de dor, o sangue começou a jorrar e sorri ao sentir o pânico em seu olhar, ele tentava se debater para se livrar da corda, sinalizei com o dedo indicador para ele ficar parado, então mas uma vez usei a faca, desta vez fazendo pequenos cortes em seu abdômen .

— NÃO LED, POR FAVOR, NÃO!

 Ele gritava o que só aumentou o meu prazer, não conseguia descrever ao certo o que estava sentindo, eu só sentia um prazer que adentrava todo o meu ser, eu via o sangue escorrendo e meu corpo tremia de adrenalina, aquilo com certeza empatava com sexo, não há nada comparado ao sentir o poder de ter uma vida em suas mãos, o poder de ter uma pessoa implorando aos seus pés (o que era basicamente isso que estava acontecendo). Eu quase gozei de tanto prazer. O sangue ainda jorrava em seu pulso, a essa altura ele já estava enfraquecendo, mas eu não queria parar por ai, queria mais. A faca voltou a agir novamente, encravei a mão em sua cabeça e puxei para cima, deixando o pescoço totalmente a mostra. Passei a faca em um movimento rápido e forte sobre seu pescoço e imediatamente o sangue começou a sair, ele se engasgou com o próprio sangue, gargalhei, ele ficou apenas alguns minutos olhando para mim implorando pelo olhar para que fosse um pesadelo, não conseguia nem abrir a boca. E por fim, abaixando o pescoço com tudo ele deu seu ultimo suspiro, e fechou os olhos para sempre.

 Aquele momento não podia ser mais perfeito, eu tinha vingado Emmah, mas ainda não tinha acabado.  Sai daquele lugar, com uma grande paz, sabendo que logo eu voltaria aquele mesmo lugar, trazendo minha próxima vitima, cujo nome eu já tinha em mente.

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⏰ Última atualização: Jan 17, 2015 ⏰

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