𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 𝖓𝖔𝖛𝖊

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Archie me veio chamar, pude perceber que ele também estava triste, afinal, nós nunca tínhamos estado tão próximos, compartilhamos tudo neste verão.

Quando ele notou Betty, deu um sorriso triste no canto dos lábios e saiu.

Visto um moletom e umas calças de fato de treino. Pego em todas as minhas coisas, Betty me observava todo esse tempo, eu sei que ela tentava, tentava não chorar, mas era impossível, eu podia dizer o mesmo.

Saio do quarto o observando uma última vez e desço ainda com as mãos entrelaçadas ás mãos macias de Betty.

Meu pais observaram Betty atentamente, com a mesma reação de Archie, provavelmente eles perguntaram sobre ela para Archie.

O caminho até o aeroporto foi completamente em silêncio, quando chegamos, meus tios, depois de me despedir deles, foram ajudar meus pais com os passaportes, e eu fiquei lá, com Archie e Betty.

Meu primo me abraçou forte, eu ia sentir falta daquilo, se ía.
Ele nos deu um tempo, entre mim e Betty, as lágrimas escorriam agora, mais intensamente do que nunca.

- Betty, eu nunca amei ninguém como eu te amo, eu nunca me esquecerei de tudo o que você foi para mim.

Ela não diz nada, apenas me abraça, muito, muito forte, como se precisasse daquilo para viver, e a verdade é que sim, ambos precisávamos.

- Jughead, eu te amo.

Ela diz abafada, pois estava com cara encostada em meu ombro.
Meus pais chegam perto de nós juntos com meus tios e Archie.

- Temos de ir Jug- meu pai diz com uma mão em meu ombro.

Olho para Betty, os olhos dela escorriam água, e eu podia sentir os meus iguais.

- Eu te amo Betty Cooper.

- Eu te amo Jughead Jones.

Um último abraço foi dado, um mais forte do que nunca, um mais preciso.
Dou também um último abraço a Archie, fecho os olhos com força assim que sinto minha mãe apertando minha mão e me puxando.
Eu ando, ando até ao avião, olho para trás e vejo Betty abraçada a Archie, a chorar, muito.

Merda, quando dou por mim estou derramando lágrimas como nunca derramei na minha vida.
Entro no avião, eu não conseguia parar de chorar, a última imagem do amor da minha vida foi ela chorando e isso fazia doer meu coração, muito.

Fecho os olhos pela primeira vez em horas, no avião, e sonho com o meu abraço com Betty.

Acordo em minha cidade, New York.
Nunca me senti tão triste por estar de volta.
O meu primeiro dia cá, foi dominado pelo meu sono, eu estava desgastado, me doia tudo, sobretudo o meu coração.

𝐃𝐞𝐬𝐭𝐢𝐧𝐲-𝐛𝐮𝐠𝐡𝐞𝐚𝐝 (terminada)Onde histórias criam vida. Descubra agora