Jantar e cinema

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Domingo
Acordo ainda meio sonolenta, mas acho que se dormisse mais alguém ia vir me acordar e ia rolar alguma confusão. Não devemos brigar.

Como hoje é domingo visto uma roupinha mais arrumadinha, mesmo sabendo que ninguém diferente ia vir na Torre.

Dessa vez teletransporto para a cozinha, como de costume

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Dessa vez teletransporto para a cozinha, como de costume.
- E a preguiça voltou.- Loki
- Bem forte. Como estão?- Lie
- Cansado.- Tony
- Também. Amanhã você nos ajuda no laboratório?- Tony
- Tem outra opção?- Lie
- Até tem, mas mocinhos fazem coisas boas, então eu acho que você tem que aceitar.- Tony
- Eu vou. Que horas?- Lie
- Pode ser às nove.- Bruce
- Vou poder dormir.- Lie

Como alguma coisa, afinal está quase na hora do almoço. Pego um cacho de uva e vou para o terraço pegar um sol.

Mesmo produzindo gelo, gosto de um solzinho de vez em quando, ficar com a pele moreninha. E ficar no sol me faz pensar. Olho para a cidade abaixo de mim e viajo nas minhas lembranças, um tanto quanto estranhas.

Mas depois de anos sinto que encontro realmente o meu lar, agora tenho deveres, sou considerada uma heroína. Acho que já está na hora deles saberem um pouco sobre meu passado, não muito ainda.

Fico pensando por onde começar e como vou trabalhar no laboratório amanhã acho que um exame de sangue é um bom começo. Sei que meu sangue é diferente, mas não sei o que vão encontrar nele.

A Sofhia crê que sou filha do Tony, mas acho isso bem difícil, não impossível. Podem achar também algumas outras coisinhas.

Fico ali até o Jarvis me chamar para o almoço.
- Estava fazendo o que no terraço?- Jane
- Pensando na vida.- Lie
- Nem comece a falar porque nos deixa curiosos e você nunca diz nada.- Sygin
- Está bem. Mas eu já disse que vou contar, preciso de um tempinho.- Lie

Sento no meu lugar de sempre e sirvo meu almoço, eu estava com uma fome danada.
- Tu é pequenininha, mas come muito.- Thor
- Deixa eu comer em paz.- Lie
Esse pessoal é muito implicante, eles sempre tem algo para comentar. Como quietinha e depois ajudo a Wanda a lavar a louça.

Olho para um lado e para o outro não tem nada para fazer. Vou atrás do Peter.
- Tu vai na Tia May?
- Vou sim.
- Posso ir com você? Não tem nada para fazer nesse lugar.
- Claro. Vamos agora?
- Vou pegar minha mochila.

Pego minha mochila e encontro com o Peter no elevador.
- Vamos caminhando?
- De carro.
- A tia deixa você dirigir?
- Deixa, porque?
- Porque você é um bebê.
- Eu não sou um bebê Lie.
- É sim.

Ano passado o Tony deu um carro ele de presente de Natal, a Sof contou que a tia May não gostou da ideia, mas acabou aceitando.
- Até que seu carrinho é legal.
- Obrigada.
- Você dirige direito, né?
- Não confia em mim?
- Ainda não confio para dirigir um carro que passa de 300 km/h.
- Relaxa gelinho.

A Genia Mentirosa - Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora