Doente de amor

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heeeeeeeeeeeeeeello everybody
mermão, eu me diverti para caralho escrevendo esse plot! Eu realmente espero que vocês gostem. Capinha babado feita por caramelo-sama!
Enjoy ♥
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Katsuki estava muito cansado. Era quinta-feira, véspera de feriado e ele só queria dormir por 5 anos. Trabalhava em uma agência de publicidade, e o projeto que precisava ser entregue na segunda-feira estava matando-o.

Katsuki estava muito cansado; muito estressado. Gostaria de um bom banho, talvez um filme e, a companhia de seu namorado cafona que era ótimo na cozinha.

Deixou as chaves no aparador ao lado da porta, suspirou uma última vez antes de chamar pelo nome do namorado, com intenção de avisá-lo que estava em casa.

— Eiji!

Quando finalmente olhou ao redor do cômodo, notou que algo de muito errado estava acontecendo. Seu queixo caiu e, a súbita irritação lhe subia pela garganta ao se deparar com um cachorro, que até então ele nem sabia que existia, destruindo as almofadas do sofá da sala.

— Mas que porra-

Sua fala foi interrompida com o cachorro latindo para ele, agora ele via que havia xixi no seu tapete. O seu bonito tapete em tons de marfim - presente de seu pai - estava com xixi de um cachorro; um cachorro que ele não tinha.

— EIJIROU!

— Amor! — seu namorado vinha cheio de sorrisos, trajando um avental rosa-choque com a frase "nessa cozinha o tempero é puro amor" — O jantar está quase pronto por-

— QUE PORRA É ESSA? — Katsuki gritou apontando para o cachorro — De onde veio esse cachorro?

— Ah, eu o adotei. — Eijirou comentou — Pensei em te fazer uma surpresa.

— Você adotou? — o loiro questionou em descrença — Você adotou um cachorro?

— É! Legal, né? — o ruivo estava com aquele sorriso besta enfeitando a face, sem ter a mínima noção que estava próximo ao olho do furacão.

Katsuki passou a mão no rosto buscando uma paciência que ele não tinha. Amava seu namorado, por amá-lo demais, aturava suas presepadas, porém tudo tem limite.

— Você adotou um cachorro sem falar comigo antes? — tentou manter a voz calma.

— Era uma surpresa, como eu ia contar para você antes?

— Eijirou, essas coisas a gente precisa conversar primeiro...

— Mas, Suki, era uma surpresa!

— Eijirou eu não quero a porra de um cachorro!— Katsuki começou a se alterar, novamente — a gente mal fica em casa, como vamos cuidar de um cachorro?!

— Mas, amor...

— Não! Nada de "mais"-

— A decisão não é só sua, Katsuki! Eu também moro aqui, sabia? — aí começou o problema. Eijirou estava com Katsuki tempo suficiente para saber que em momentos como aquele o melhor era ceder por um tempo e esperar que o outro se acalmasse. Todavia, Eijirou era humano, e às vezes ele também perdia a paciência. — Eu quis te fazer uma surpresa e você vem cheio de grosseiras!

— O que você esperava, caralho? Eu chego em casa e tem um cachorro que fez xixi na porra do tapete! Você vem me dizer que isso é uma surpresa? — Katsuki jogou sua pasta na poltrona azul — surpresa é um você me levar para jantar ou me dar, sei lá, alguma roupa de presente! Não A MERDA DE UM CACHORRO!

— Você nunca está satisfeito COM NADA QUE FAÇO PARA VOCÊ! — Eijirou gritou tirando o avental — nada é perfeito o suficiente para o grande Katsuki! Eu tô cansando disso! — desabafou em ira.

Bêbado InglórioOnde histórias criam vida. Descubra agora