I.III medo do amor

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de todas as fobias que eu adquiri, dos meus medos irracionais que me fazem pular pra cima do sofá, uns dos maiores que eu criei como um filho foi o tal "amor". Por muito tempo admirei quem o tinha, quem conseguia mantê-lo nas mãos, pois eu nunca tive força pra o segurar por muito tempo pois já me dava incertezas e ilusões, além de me consumir de forma grotesca, então passei a soltar por medo aqueles sentimentos imensos que ditam como amor. Da última vez que soltei, você segurou e me disse das coisas lindas que esse que eu tanto fazia e largava poderiam fazer por nós, embalou em seus braços com tanta delicadeza que me encantei na tua forma por inteiro. você cuida de mim e eu me esforço pra não te machucar, meu único medo é te afogar com o tamanho da onda de coisas que eu sou.

agora não tenho medo de você, tenho medo do que é sem você.

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