A última lavoura

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Trilha: Duas vezes você, de Bruno e Marrone


Saudade que fala né, oia eu chegando com um novo AgroBoy aqui pro cêis tudinho!! Partiu pro cafezal minhas lindas.

Deixar um trechinho aqui para vocês da nossa próxima aventura!!




- Deus como eu te odeio mulher. - Ele abaixa seu rosto rosnando com raiva, pingando água sobre minha boca que escorria da sua barba, quase como se fosse a baba de um cachorro bravo.

- Pois que morra, engasgado com teu ódio. - Tentei me mexer, saindo de baixo dele, mas isso apenas o fez, me prender mais entre a lama, me afundando de vez com seu peso sobre mim trancando minhas pernas.

- Bicho ruim do cão! - Ele grita com raiva, segurando minha outra mão, colando junto da mão que já tinha presa.

- Seu estrupício, chucro! - Minha voz, saiu alta na mesma raiva que a dele.

Ergui meu rosto com zangada, pronta para morder sua garganta se fosse preciso, meus dentes pegam apenas uma pontinha da sua barba, a puxando para baixo, o fazendo soltar um grito de raiva.

- Lazarenta! - Foi rápido eu nem vi, sua mão livre se aperta em meu pescoço forçando minha cabeça a ficar parada.

Abaixando seu rosto, para mim feito um diabo que brilhava em seu olhar, meu peito batia acelerado feito lebre, quase saltando para fora da minha pele, eu já estava com a boca aberta para xingar ele, quando fui calada de uma única vez, pelos lábios fortes que chocaram nos meus, com pura brutalidade. O beijo forçado me pegou desprevenida, me fazendo esquecer até que estava deitada no barranco cheio de lama, com minhas pernas dentro da água ainda. Sua língua foi pior que seus lábios fortes, forçando a minha boca se abrir, tomando meu folego, a cada pincelada que ela dava. O som das nossas respirações próxima uma da outra, o cheiro bom que vinha dele, tudo ia me desmontando, derrubando minhas barreiras, os dedos que prendia meus pulsos se solta, deslizando pelos meus braços, contornando a lateral do meu corpo, apalpando sua mão a cada pedaço de pele que ele encontrava causando mais arrepios que a própria água, o peito firme forte, prensa sobre o meu os deixando grudados, até meu seio doer sendo raspado pelo tecido do sutiã. Eu sentia cada vez mais caindo pelo barranco outra vez, mas era uma queda livre que, e apenas desejava mais daquela boca. Sua mão apenas parou quando encontrou minha coxa, a erguendo sobre sua cintura, movendo seu quadril até ele raspar sobre o meu ventre. Eu ainda não sabia se culpava o incêndio ou a queda no rio, para ter tanta adrenalina no meu corpo, mas eu apenas sabia que meu corpo se inflamou em chamas mais rápido que o cafezal. Minhas mãos se prendem em seus cabelos, apertando com força em meus dedos, sentindo a espessura deles se emaranhando entre eles. O beijo forte aumentou tão implacável e tirano, puxando meu folego por completo até não restar mais nada que a loucura dentro de mim. Eu gemi baixo, entre seus lábios cruéis, quando seu quadril se moveu mais para cima, chocando com o meu raspando seu pau em cima da minha virilha. Os dedos em meu pescoço, se desprendem do aperto, apenas para parar sobre meu seio, o apertando com agonia. E deixando um rosnado baixo escapar do seus lábios.

O som de pessoas se aproximando, e cavalos relinchando me chutam para fora do transe que estava levando minhas mãos em seu peito, na mesma hora que minha outra perna, circulou sua cintura apertando as duas, e lhe dando um ataque de jacaré, me rolando com ele na lama, até meu corpo estar pairando sobre o dele, com minha mão espalmada em seu peito. Meu rosto se afastou do seu, olhando confusa para esse homem, que acabou de me beijar de uma forma que nunca em toda minha vida eu tinha se quer imaginado, ser beijada, sentia meus lábios inchados na mesma medida que meus seios, as grandes mãos espalmadas em minha bunda se apertam, forçando eu mexer meu quadril, por cima dele. Fechei meus olhos, sentindo a onda estranha que pegou meu corpo, me assustando mais ainda, respirando com mais dificuldade, era como se seus lábios tivessem, me envenenado deixando o seu sabor correr pelo meu corpo.

Meu rosto abaixou, parando perto da sua face abrindo meus olhos para se deparar com o seus, tão brilhosos como o céu azul mais belo que vi em toda minha vida, e se não fosse pelo fato de saber que eu era só uma piada para essa gente dessa cidade, eu quase poderia ter acreditado no que tinha lá.

- Se tu tiver a pachorra de me beijar de volta, eu corta teu pau, Zeca! - Rosnei perto da sua face, soltando meus dedos do seu peito. Já empurrando meu corpo para se levantar passando por cima dele, que me xinga.

- Mulher do cão dos infernos!

Eu não olhei para trás, para ver se ele ainda tava deitado, apenas caminhava rápido para o mais longe dele, ainda sentindo meu coração quase saltando pela boca, e meus lábios trazendo o calor do seus.

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Se acheguem moças, fiquem acanhadas não, terça feira Ritinha e Zeca  chegam incendiando o cafezal

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Se acheguem moças, fiquem acanhadas não, terça feira Ritinha e Zeca chegam incendiando o cafezal.

Bjss

Carol

Deixei aquela estrelinha linda e comentários que amo.

A última lavoura《série amores do campo livro2》Onde histórias criam vida. Descubra agora