sim ou nao

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Estava em meu escritorio.
Olhei pela janela.
Sera que ela viria depois de tudo que compartilharam?
Olhei para o relógio sobre a parede.
Ela estava  atrasada.
Fiquei tenso e ansioso.
Ouvi a porta se abrir e ao olhar era Tifanny.
_ voce se atrasou senhorita Tifanny.
_ eu nao teria vindo senhor.
_ porem, esta em minha frente.
Ela virou o rosto.
_ se esta aqui é  porque  merece.
Ela parecia receosa e isso me fez gelar quando ao mesmo momento desejava ardentemente toma-la.
_ nao sinta vergonha de seus desejos.
_ isso nao deveria ter acontecido. Foi um ato impensavel. - a ouço  dizer
_ pode ter sido um ato impensável, como diz, porem foi o que desejamos. Estou errado? -perguntei buscando suas reações, observando seus movimentos.
_ eu nao sei o que dizer.
_ aqui somos exatamente o que devemos ser.
Ela o fitou sentindo as pernas tremerem.
_ sua mesa é  aquela.- apontei a escrivaninha próxima  a minha.
Ela observou e imaginou quantas mulheres poderiam ter sido amantes daquele homem sedutor e sensual.
_ se quer entender o que  nos acontece , temos algo incrivelmente perfeito.
_ eu nao misturo prazer e trabalho.
_ eu tambem não.
Mantive minha postura fria.
_ você tem sua escolha.- segui firme.
Entao foi casual. Ela pensou que o que os aconteceu nao aconteceria mais.
Ela virou-se e sentou-se a sua mesa.
Confusa ela queria estar ali.
Talvez pelo trabalho.
Ou seria por ele?
_ ficarei. - ela diz
_ otimo. Toda sua agenda esta sobre a mesa.
Depois disso, nada mais foi dito.
Seguiu-se o dia.
Por varios momentos ele entrava e saia da sala deixando- a sozinha com pensamentos pertubadores.
_ almoça comigo hoje.
Disse e esperei sua resposta.
Ela levantou aqueles olhos e me encarou.
_ sera somente um almoço. - disse
_ melhor nao. - respondeu e voltou-se ao que fazia.
Sorri. _ você  quer ir comigo Tifanny eu sei.
E ele saiu.
Atônita, ela conseguiu sorrir.
O atrevimento dele a intrigava e ao mesmo tempo a envolvia, provocando-a, intimando- a a seguir.
Se era um jogo ele vencia.

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