Capitulo 4

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Manuel on

Os meninos ficam me olhando por um tempo, dava para perceber que os meninos estava em dúvida se deixavam ou não eu participar do grupo deles.

Oliver: A gente deixa você fazer parte do nosso grupo, mais você tem que nos prometer que jamais irá perder a sua essência??

Eu não sabia se eu iria manter a minha essência para sempre, só que eu acho que vai ser bom eu ficar um pouco com eles e tomar uma decisão sobre qual é o meu verdadeiro eu.

Manuel: Eu prometo Oliver, mais assim como você disse ja esta tarde e nos termos que durmir.

Eles concordam comigo e vão para as suas camas, logo nos três acabamos durmindo eu fico acordando durante um tempo pensando na Bia.

Eu sinceramente espero que ela esteja bem e que ela entenda o motivo que eu resolvi me afastar dela, eu fico olhando para o teto e pensando em várias coisas que estavam na minha cabeça.

Talvez ficar um tempo aqui seja bom para mim esquecer de todos os problemas que acontecem na minha vida, nos vamos passar por muitas coisas só que eu espero que tudo de certo na minha vida real que algum dia eu e a Bia podermos ficar juntos sem que ninguém nos separe.

1 mês depois

Oliver: Manuel, a gente tem que arrumar as coisas para ir para casa.

Manuel: Você não manda em mim Oliver.

André: Manuel, você prometeu para a gente que não iria mudar a sua essência.

Manuel: Esse e o meu verdadeiro eu, então pare de querer se intrometer na minha vida.

Eu vejo que os meus amigos estavam triste pelo jeito que eu estava agindo, por isso eu pego as minhas coisas e saiu do quarto que eu divido com os dois.

Quando eu chego no carro do meu pai, eu jogo a minha bolsa dentro do carro e bato a porta com força. Meu pai estava no carro e fica me olhando como se eu tivesse feito alguma coisa estranha, depois disso ele liga o carro e sai dali me levanto embora para a casa.

Quando a gente entra na casa, eu jogo a minha bolsa com as minhas coisas no chão e vou em direção das escadas porem logo o meu pai grita comigo:

Bruno: Eu posso saber o que esta acontecendo com você??

Manuel: Eu não sei do que você está falando velhote.

Bruno: Você não vai voltar para aquele internato, foi só você entrar para lá que você começou a se vestir diferente e mal tratar as pessoas.

Manuel: Não foi a escola que me mudou, o que me mudou foi várias outras coisas e por que eu sei que você está mentindo para mim.

Bruno: Eu não estou mentindo para você filho.

Manuel: Você não e meu pai e eu sei que você está mentindo, eu não vou mais ser enganado por você seu idiota.

Eu subo as escadas correndo para o meu quarto, digamos que um dia eu fui para a casa do meu avô e acabei descobrindo uma foto minha com uma mulher e um outro homem que eu descobri ser filho do meio do meu avô.

Eu não perguntei para o meu pai se ele nao era mesmo o meu pai biológico, só que mesmo se ele for eu sinto que ele está mentido para mim sobre alguma coisa.

Eu vejo a porta do meu quarto abrindo, logo o Bruno entra sorrindo para mim e se senta na minha cama segurando uma foto que é a mesma que eu tinha visto na casa do meu avô.

Bruno: Eu acho que sei sobre o que você está falando Manuel, mais eu realmente sou seu pai. Você quer conversar, meu anjo??

Manuel: Pode falar eu estou escutando.

Bruno: Esse que esta te segurando na foto, e o pai do André o mesmo na sabe disso e muito menos o Oliver. Ele morreu uma semana depois que essa foto foi tirada, e eu ele eram melhores amigos e por isso ele estava tão feliz segurando você.

Manuel: Ta você já explicou isso, mais eu não quero conversar sobre isso.

Bruno: Filho, você tem noção que desde que você entrou naquele internato você mudou bastante e eu estou com medo que isso mexa com a sua cabeça de uma forma que não seja boa.

Manuel: Não e o internato que esta mudando a minha cabeça pai e muito menos os meninos, digamos que isso foi a minha maneira de fugir do mundo.

Bruno: O problema Manuel e que isso vai causar problemas para você, eu quero o seu bem filho e não o seu mal.

Meu pai da uma beijo na minha testa e sai do meu quarto, saiu do meu quarto pulando a janela do quarto por que eu precisar ficar longe dali por algumas horas.

Quando eu estava um pouco longe lá de casa, eu fico olhando para os lado e quando eu vejo um caminhão passando na rua e penso se eu deveria ou não passar na frete aquele caminhão assim eu morreria e não estaria com tanta dor no meu peito como estou agora.

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