Eu sou um merda sadista

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Oioi!

Voltei novamente e dessa vez com 20 mil palavras. Eu devo dizer que amo escrever uma putaria, meu povo.

Por favor, peço que relevem um pouco os erros porque é um texto muito longo e eu posso não perceber uma coisa ou outra. Eu tive que dividir em três capítulos porque penso que seria muito maçante para vocês lerem de uma vez.

Como sempre, deixem o seu voto e comentem bastante, isso me ajuda muito e também me deixa felizinha. Espero que gostem da oneshot e se divirtam com a minha putaria, se é que me entendem.

Boa leitura!

[...]

— Eu não vou fazer isso, Jimin. Então pode parar de tentar e vá pra cama, já está tarde e temos aula amanhã cedo.

— Mas, Jungkook, você prometeu que iria pensar.

— Eu já disse que não, Park Jimin. Não vou fazer isso com o meu melhor amigo, esse é o tipo de limite que eu prometi não ultrapassar.

— Porra, Jeon, eu conheço você há anos e sei o quão bem você faz o seu trabalho. Eu só estou pedindo que me mostre um pouco de tudo isso.

— Jimin... Eu não posso fazer isso. Não com você.

— Uma noite, Jungkook. Uma noite e eu prometo nunca mais tocar no assunto. Por favor, é tudo o que eu peço.

— Tudo bem. Mas depois não venha me dizer que se arrependeu. Amanhã discutimos sobre isso. Agora vá dormir, teremos o dia cheio amanhã.

Jungkook então se vai pelo estreito corredor, desaparecendo de minha vista e me deixando ali sozinho, o corpo fervendo em ansiedade e um sorriso gigantesco rasgando o rosto. Porra! Eu estava tão animado para aquilo que mal podia me conter, era tanta animação fluindo por minhas veias que eu sequer poderia contar quantas vezes fui pego imaginando aquilo, perdido nas imagens de Jungkook fazendo comigo o mesmo que fazia, todas as noites, com os seus clientes.

Eu sei que pode parecer estranho e um tanto errado mas nada disso me importa. Eu estava tão sedento que passaria a noite em claro, a mente trabalhando intensamente para me fazer ansiar cada vez mais, os segundos tornando-se infinitamente longos e o sono desaparecendo, o coração atormentado e o corpo pulando elétrico, praticamente, em chamas com toda a espera pela noite que eu vinha ansiando desde que começara aquele trabalho, há quase três meses.

Jeon Jungkook era o meu melhor amigo desde que me entendo por gente. Nos conhecemos no jardim de infância, quando eu o impedira de comer areia da caixa de brincar do parquinho, desde então nos tornarmos quase que inseparáveis, juntos em todos os momentos, semeando uma amizade mais do que eterna. Eu era apenas alguns meses mais velho do que ele, estávamos na mesma faculdade — ele fazia Engenharia da Computação enquanto eu cursava Biomedicina —, morávamos em um apartamento pequeno no centro de Londres e vivíamos bem assim.

A decisão de sair da Coréia e vir para a Inglaterra não foi fácil, as nossas famílias foram o principal fator, éramos muito apegados e nossas mães não estavam tão dispostas a deixarem os seus filhotes saírem de seus ninhos. No fim, tudo ocorreu muito bem até, nos despedimos com muitas lágrimas e eu quase desisti assim que pus os pés dentro do avião, me sentindo sortudo por ter Jungkook ao meu lado para me acalmar e me assegurar de que tudo ficaria bem. A mãe do mais novo nos obrigou a aceitar o apartamento como presente, alegando que não ficaria em paz ao pensar que nós dois estávamos largados nas ruas londrinas.

A senhora Jeon era uma grande empresária, podendo fornecer uma ótima condição de vida para Jungkook, já que eram apenas os dois, o que se tornou um grande ponto para o meu amigo ao que ele não gostava muito da ideia de deixar a mãe sozinha na Coréia. Minha mãe era dona de uma loja de bolhinhos muito famosa, vivíamos junto de minha vó e meu primo mais velho, Min Yoongi, que havia sido deixado pela mãe enquanto ainda pequeno, trazendo apenas uma carta dizendo que a mulher fugira com um homem bastante rico para a América.

Apenas adicione um pouco de dor | Jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora