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Lorena.
Meses depois.

Cinco meses se passaram, nesse tempo fiquei sabendo que General vai ser pai. Ele parou de me infernizar? Não! Fiquei meia abalada com a notícia que Beatriz e General, ficamos juntos desde os meus 14 anos e não suspeitei nenhum momento que estava grávida. Quase ano desde que tudo aconteceu, e eu ainda gosto do Caique. Felipe mora praticamente comigo, vive aqui em casa. Abrimos um consultório em parceria, nas sextas feiras, atendemos crianças do bairro gratuito. Hoje é segunda feira e estou de bobeira. Felipe saiu pra atender umas pessoas na parte da manhã, eu só iria à tarde. Meu celular vibrou e eu revirei os olhos ao ver o número do Caique.

| whats on |

+5511: E aí Lorena, bora conversar po...

Lorena: Caique já disse que não!

+5511: Qual foi? Sem compromisso.
Bora naquele restaurante que nos já foi.

Lorena: Caique, não meu.

+5511: Bora mano. Sem cao...

Lorena: Ai que saco, que horas?

+5511: 12hr, demorou?

Lorena: Posso ficar até as 13h30! Tenho paciente depois.

+5511: Relaxa!

| whats of |

Sai da conversa dele, falei um pouco com o Felipe sobre como estava o consultório, e já era 11:00, fui me arrumar. Coloquei uma calça jeans branca com a barra desfiada, um tênis rosa clarinho, uma blusinha preta, me maquiei leve, colei um cílios postiços natural. Passei perfume, coloquei meus acessórios, peguei minhas coisas e sai. Entrei no meu carro novo, e acelerei pro restaurante. Cheguei lá avistei o carro do Caique. Estacionei o meu do lado e desci. Entrei no restaurante e vi o filho da puta olhando pro celular, todo gato. Onde já se viu Lorena, indo se encontrar as escondidas com o ex marido?

Lorena: Oi! — coloquei minha bolsa numa cadeira e me senti em outra.

Caique: Como você tá loira?

Lorena: To bem e você?

Caique: Melhor agora.. Para de graça Lorena, vamos ficar na paz.

Lorena: Que paz General? Você construiu sua família já! Vai ser pai...

Caique: Esse filho era pra ser nosso.

Lorena: Mas não é! E qual o sexo do bebê?

Caique: Um moleque né, vai ser Bernardo, enjoei de Lucca.

Lorena: Nome bonito! — disse com desdém. — Vamos almoçar?

Caique: Vamos pedir coisa boa? - coisa boa era um prato, vinha arroz, fritas rústica e Alcântara na brasa, muito bom. Fizemos nossos pedidos, pedi um suco de maracujá natural, e ele uma caipirinha de morango.

Lorena: E sua mãe?

General: Acredita que ela tá com o Félix? — não contive e gargalhei alto. —Ih que foi sua mandada?

Lorena: Sua mãe? - dei risada

General: Acha que fiquei feliz né? Tem que aguentar marmanjo dentro de casa, tá bom. — ele fez aquela cara de mal. Sorri.

Lorena: Só você pode ter mulher é?

General: Mano, para com isso Lorena. Deixa isso pra lá. Ham e você? Com amiguinho de faculdade, vai saber.

Lorena: Vai saber o que? Honrei meu casamento, Caique! Nunca dei ideia pra homem, já você... — revirei os olhos bebendo o suco.

General: Ixi mano! — ele me encarou. — O papo é nos.. tocom saudade, loira. — mexeu em uma mecha do meu cabelo, suspirei.

Lorena: Uma pena né Caique? Tô namorando e feliz. — ele soltou meu cabelo rapidamente e nosso almoço chegou. Caique fez questão de me servir. Almoçamos conversando, e ele sempre me dando ideia. O mesmo pagou o almoço e fomos pro estacionamento. — Vai com Deus,papai! — ri e abracei ele espontâneo. — Juízo, Caique. Tem muita gente que gosta de você.

General: Pode deixar, loira. Digo o mesmo contido.— me apertou. — Vai com Deus! Vou te seguir, vou passar na mecânica, o meu freio tá ruim. — beijou minha testa e depois meu rosto, sorri.

Lorena: Vai mesmo, do jeito que você é louco andando de carro. Perigo total. — dei um beijo em seu rosto e entrei no meu carro. Buzinei e sai. General veio logo atrás de mim.

Estava escrito | Temp. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora