skater boy ᪥ jack avery

019

❒𖥻ꦼꦽ➮ Jack Avery.

Depois que acabamos a análise do intrometido do Jonah sobre as coisas que Christina disse, caímos em uma conversa longa sobre a tal Tate, ou melhor, ele ficou falando e eu tentei prestar atenção.

— Oi Jonah, pode me emprestar esse idiota que você chama de amigo rapidinho? — Tomo um susto ao ouvir a voz de Lua e a olho, tentando ver se ela estava irritada ou normal, é meio impossível de distinguir.

— À vontade. — Ele me dá um sorrisinho e eu retribuo com um olhar pedindo socorro enquanto Lua me puxa pelo corredor.

— O que eu fiz dessa vez? — Pergunto quase choramingando e ela dobra em um corredor vazio. Eu vou morrer. — Lua?

— Ssh. ­— Ela diz impaciente e me puxa para dentro de uma salinha, que eu reconheço sendo a do zelador.

Antes que eu perguntasse o que ela queria, Lua passa os braços em volta do meu pescoço e me beija, me fazendo sorrir levemente. Desço as mãos até sua bunda e a impulsiono para o meu colo, a encostando na porta.

— Você me assustou. — Falo contra seus lábios e ela sorri, me beijando novamente.

Sinto suas unhas rasparem em minha nuca enquanto nossas línguas se moviam lentamente e aperto sua cintura, fazendo-a suspirar.

­— Eu falei que você estava caidinha por mim, Lua. — Falo após separar o beijo e lhe dou um selinho. — Não vai morrer se admitir.

— Eu não tô. — Ela nega e eu reviro os olhos, com um sorrisinho nos lábios. — Mas pelo o que eu sei, você tá totalmente afim de mim, Jack.

— Não sei quem disse. — Provoco com um sorriso cínico no rosto.

— Seu amigo loirinho. — Ela fala e eu arqueio as sobrancelhas. Corbyn com certeza, já que Daniel não suporta ela.

— Ah é? o que ele disse? — Pergunto tentando disfarçar meu nervosismo. Vou matar o Corbyn.

— Não vou te dizer. — Ela sorri e me puxa mais pra perto, deixando beijos suaves em meu pescoço que me arrepiam. — Mas eu sei que você tá.

— Não vou mentir que prefiro você assim do que você brigando comigo, ou me dando boladas por aí.

— Eu prefiro brigar com você, mas você ainda não me deu nenhum motivo hoje. ­— Ela responde, mordendo meu pescoço. — Mas se continuar falando vai já me dar.

— Então vou parar de falar. — Dou um sorriso e ergo seu queixo, lhe beijando novamente, o que não durou muito tempo, já que seu celular tocou.

Lua se separou irritada e bufou, tirando do bolso para atender.

— O que foi, porra? — Ela diz ao atender e eu dou uma risada, vendo ela fazer sinal para eu me calar. — Na biblioteca, sozinha, por quê?

Me aproximo da mesma e beijo seu pescoço, deixando mordidas leves ali, que a faziam perder o foco da ligação.

­— Tá, já... hm, já vou. — Ela me fuzila com o olhar quando eu deixo um chupão em seu pescoço e eu dou uma risada assim que ela desliga o telefone. — Eu vou te matar, agora a Lucy vai pensar que eu tô transando.

— Quem me dera. — Falo e ela revira os olhos.

— Tchau, Jack. — Ela dá ênfase balançando a cabeça e abre a porta, mas seguro seu braço antes de sair, lhe beijando mais uma vez.