amizade virtual

chapter 5

Chapter 5

ANY’S POV | três dias depois

Sinto o pincel do brilho labial passar pela décima vez no meu lábio inferior e reviro os olhos.

Any: tem certeza que isso tudo não é exagero? - pergunto afastando seu braço.

Sabina: mas é claro que não é, Gabrielly. Estamos a dois fucking meses na seca.

Enquanto Josh não estiver aqui eu não pretendo sair dela - penso em dizer, mas me mantenho calada.

Sabina: prontinho - por fim ela sai de perto me deixando ir para perto do espelho e me olhar um pouco - e então, chica?

Analiso cada detalhe do look e maquiagem que Hina e Saby fizeram questão de fazer, já que não sei como funcionam essas coisas de moda e afins. Meus cachos estão mais definidos que nunca e pelo que elas disseram não vai ter uma pontinha sequer de frizz tão cedo, graças ao fixador caríssimo da tia Ale, a mãe de Sabina. Minha maquiagem está bem forte já que queremos causar impacto não só com a roupa e sim com o corpo em um todo.

Uma sombra rosa com excesso de glitter prateado e um delineado da mesma cor pra realçar bem, iluminador dourado e leve destacando as maçãs do rosto e o contorno do nariz. Na boca como já foi dito, um brilho labial que, na minha opinião, brilham mais que os olhos do Harry olhando pro Draco.

Estou vestindo uma blusa regata branca e cheia de brilho com um short preto. Detalhe, o sutiã não faz parte do look de hoje. Nos pés, calço um básico tênis branco da Adidas. Ninguém vai olhar pros meus pés mesmo.

Any: já disse que amo vocês hoje? - nos abraçamos - vocês são incríveis.

Hina: tá, mas chega de melosidade que a gente tem uma festa pra ir.

JOSH’S POV | 1 dia antes...

“Oi, eu sou o Olaf e gosto de abraços quentinhos” o brinquedo do meu irmão “diz” quando o aperto em um abraço.

Jaden: eu e o Olaf vamos sentir muita sua falta dioxx- me aperta ainda mais forte. “Olha Sven, o céu tá acordado” o som irritante soa no ar de novo quando nos soltamos. Em seguida me levanto e olho para minha mãe que já estava com os olhos marejados. Caminho poucos passos até ela e a rodeio com meus braços sentindo a mesma repetir o ato.

Ursula: se cuide, meu filho. Tem certeza que não é bom levar um casaquinho? Ai meu Deus. Ron ele tá tão grande - diz sacudindo o braço do meu pai.

Josh: mãe eu já disse, no Brasil mal chove. Lá é bem quente. - conversamos mais um pouco entre soluços e lágrimas e só depois me despedi de Noah com nosso toque secreto. O toque que só vamos poder fazer de novo daqui a alguns anos se eu quiser voltar pro Canadá.

Meu voo é anunciado no telão e pego minhas malas, mas não vou antes de dar um abraço em família novamente. A viagem foi bem longa e eu precisava descansar, então fui muito bem acolhido pela minha host family.

Já pela manhã, meu host brother disse que a noite teria uma festa pra ir e foi convidado pelas amigas que coincidentemente eram suas vizinhas. Sinceramente, confesso que não vim só pela Any. Mas também vim porque meu sonho era conhecer o Brasil, sua cultura, danças, culinária e etc. É meu sonho desde que tinha sete anos e vivia imaginando como seria minha foto no Cristo redentor. Então obviamente, eu também quero conhecer as festas daqui.