O mundo não tem de ser justo!

Dia 1

- Desculpe o atraso stor! - disse eu.
- Como sempre não é? Vá senta-te. - disse o professor.
Os meus colegas começaram logo a elevar o tom e a chamar-me para me sentar ao seu lado. Nunca sei que lugar escolher pois, tenho medo de que alguém se chateie até porque, falando verdade, já tinha passado uns "bons momentos" com mais de metade das raparigas da minha turma. Como sempre, sentei-me na última fila encostado à parede de olho nos seios da Sônia que pareciam sorrir para mim quando ela se inclinava na minha direção. Sou homem, que hei de fazer?A Sônia foi a única rapariga que nunca me deu trela, nem a mim nem a qualquer outro rapaz. Dizem que é virgem, o que é um desperdício quando se tem um corpo daqueles.
Sorri para ela com um olhar sedutor ao que ela viria a responder se eu achava que ela era mais uma. Lembro-me que o último rapaz que lhe atirou um pequeno embrulho de papel que lhe viria a cair nos seios, acabou no chão de mãos no membro sem conseguir respirar. Aquele não vai ter filhos vos garanto eu.

Quando tocou, a Lara veio ter comigo e perguntou-me se queria ir a casa dela de tarde. Eu ainda comecei por dizer que não mas os meus amigos insistiram, lembrando-me aquele corpo gostoso ao que eu acabei por dizer que sim.

No final da manhã, fui almoçar a casa e pelo caminho parei para comprar "uma caixa de canetas", tinha de estar preparado para logo à tarde.
- Bom dia. Podia-me arranjar uma caixinha da control?
- É tudo?
- Olhe já agora pode por o lubrific... - não tive coragem suficiente para terminar a frase. Uma miúda por volta dos seus 20 anos que se encontrava na fila ao meu lado, olhou-me nos olhos com um intenso ar de desprezo, baixou a cabeça e saiu da fila sem pedir nada.
Paguei na caixa e corri atrás da senhora.