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Ashley Adams

Agatha: Mãe -sussurrou e me cutucou- vamos?

Eu: Ele já bebeu o suco? -ela assentiu- vou ir lá rapidinho

Agatha: Cuidado, vou pegar as malas tá? -assenti-

Eu: Eduardo? -entrei na cozinha e ele tava encostado no balcão- 

Eduardo: Oi -disse lerdo- que foi?

Eu: Só vim te chamar amor -abracei ele-

Eduardo: Tu quer o quê? Nunca foi assim comigo -me olhou-

Eu: Carência -peguei um prato devagar-

Eduardo: E é? -bateu na minha bunda e eu assenti-

Eu: Eu espero que você queime no inferno -ele me olhou confuso e eu quebrei o prato na cabeça dele-

Eduardo: Vagabunda -tentou me dar uma facada e eu escutei o barulho de três tiros e o corpo dele caiu pra traz- filha?

Agatha: Não me chama de filha -disse com a arma na mão- você machucou a minha mãe por anos e agora vai morrer -se aproximou dele e eu puxei a faca-

Eduardo: Não faz isso -olhei pra ela e ela me olhou, neguei com a cabeça-

Agatha: É como minha mãe disse, esperamos que você queime no inferno -deu outro tiro e ele olhava pra ela, será que ele não morre? Porra- é só falar que foi legitima defesa e da um dinheiro e tá tudo bem

Eduardo: Vocês vão me pagar caro -ela deu risada-

Agatha: Você vai morrer -descarregou o pente nele- mãe

Eu: Oi filha -peguei a arma-

Agatha: Eu te amo -me abraçou-

Agora estamos livres.

Eu: Eu te amo meu amor -abracei ela de novo- precisamos sair daqui

Agatha: Tem uma mala só de dinheiro -subimos correndo- o carro tá lá no fundo já com as malas dentro, só precisamos trocar de roupa e jogar essa na lareira

Eu: Você puxou ao seu pai -ela deu risada-

Agatha: Eu vou conhecer ele? -assenti e ela sorriu animada-

Trocamos de roupa, molhamos com álcool e jogamos na lareira.

ESTAMOS LIVRES PORRA.

Descemos pela janela do quarto dela, pegamos TUDO.

Entramos no carro e olhamos pra casa mais uma vez.

Agatha: NUNCA MAIS BEBÊ -gritou animada batendo palma e eu dei risada-

Liguei o carro e sai sem os seguranças ver.

Fomos cantando o caminho todo, vi a entrada do Rio, ela me olhou e deu risada.

Agatha: Mãe -olhei pra ela- eu vou poder ir pra os bailes né?

Eu: A gente vê isso quando chegar lá -ela deu risada cantando-

Agatha: Ai meu Deus que felicidade -se olhou no celular-

Eu: Tu tá a cara do teu pai, porra menina -ela deu risada- puxava pelo menos o olho a mim

Agatha: Fique no recalque amadinha -dei risada e bati na testa dela- ai mãe eu sou linda que nem as meninas de lá? Ou elas são mais bonitas que eu?

Eu: Tu é mais, lá tem umas pão careca- ela deu risada-

Agatha: Tá, me ensinas as gírias -fomos conversando-

Vi a barreira do morro e me aproximei com o carro.

Eu: CHEGUEI PORRA -gritei da janela e os meninos olharam-

Agatha: Quase fiquei surda -parei o carro e descemos-

Eu: VOLTAMOS -gritei e RR e Tiffany desceram-

RR: TIRO PRA CIMA PORRA -me abraçou e Tiffany chorava abraçando Agatha-

Tiffany: Meu Deus só pode ser sonho -me abraçou e RR abraçou Agatha- como eu senti a sua falta

RR: Ela é a cara do Menor, puta que pariu cê se fodeu -deu risada e Agatha também-

Agatha: Vocês são a Tiffany e o RR? -eles assentiram- a minha mãe falou de vocês o caminho todo, e o meu pai? Cadê ele?

RR: Cria esperanças não pequena -olhei confusa e vi Menor saindo da barreira com uma menina- não chama ele não

Eu: O que houve? -Tiffany coçou a cabeça- 

Tiffany: Vamo lá pra casa que cês descansam e explicamos tudo -assentimos e subimos-

Tomei um banho e comemos.

Agatha caiu no sono e eu fiquei na sala.

RR: Ele mudou total -olhei confusa- ta o oposto do que era antes, se é que me entende

Eu: Tá casado? -Tiffany assentiu- a

Tiffany: Dorme um pouco, amanhã a gente faz um tour pelo morro junto com a Agatha -assenti e subi-

Deitei do lado da minha bebê e abracei ela como sempre fiz.

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Beijinhos Da Giih
💕.

No Meio Do NadaOnde histórias criam vida. Descubra agora