Capitulo 56

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Keth narrando

Aquela sensação não foi de propósito, eu sentia vontade de vomitar quando eu vi aquele homem na minha frente.

- Saudades baixinha - ele me olha sorrindo

- Conhece ele amiga? - Lari me encara

Eu não tava acreditando que ele tava ali na minha frente, depois de meses sofrendo, ele tava ali, sorrindo como se nada tivesse acontecido.

- Baixinha? - Matheus me olha se referindo ao apelido mais não consigo responder

Acho que perdi a voz.....

- Quem é esse Kethlyn? - Gustavo pergunta

Todos ali me olhavam esperando eu responder mais a única coisa que eu fazia era olhar ele, ver a cara de pau que ele tem de vim fala comigo depois de tudo que aconteceu.

- Acha a voz Kethlyn - Melissa me dá um leve tapinha no meu braço me tirando do transe

- Ela fica assim mesmo quando me vê, né baixinha - fala dando um sorriso e pisca seu olho direito 

Cala a boca Felipe...

- Não sabia que você andava em bando - diz olhando pros meus amigos

- Que bando muleque tá maluco? - Miguel fala em tom grosseiro

- Quem é esse amiga? - Duda me olha

- Es-se é o Fe-lipe meu ex n-amorado - gaguejo e olho pro Matheus que muda seu semblante pra raiva

- Ainda gosta de morangos baixinha? - pergunta

Não fode Felipe...

- Que baixinha o que mano? Tá maluco? - Matheus olha pra ele puto

- Sempre chamei ela assim cara - responde sarcástico e Matheus levanta me fazendo levantar também

- Olha como você fala comigo seu bosta - Matheus aponta o dedo na cara dele

Felipe caga pra existência do Matheus e me olha de novo.

- Já volto baixinha - ele pisca sorrindo e sai

Matheus olha puto pra mim e sai pisando duro, não penso duas vezes e saio correndo atrás dele.

- Matheus espera - seguro seu braço

Já estávamos fora da casa.

- Que foi? - me olha puto

- Calma Matheus

- Jura? - me olha mais puto ainda

- Eu não sabia que ele ia cair aqui no morro

Matheus vê uma garrafa de cerveja vazia no chão, pega e joga com tudo no meio na rua.

- Para com isso - puxou seu braço - fica calmo por favor - seguro seu rosto

- Baixinha Kethlyn? - pergunta se referindo ao apelido

- Ele me chamava assim - reviro os olhos

- Você odeia apelido!!!

- Eu tinha quinze anos - digo óbvia

- E fico com ele até os? - cruza os braços

- Dezessete, depois ele foi embora - minto

- Ata, acabou por que ele foi embora - sorriu debochado

- Claro que não, acabou porque tinha que acabar - olho em seus olhos - ele não significa mais nada pra mim

Matheus não responde, puxo o mesmo pra mim e dou um beijo calmo, sinto suas mãos na minha cintura me puxando pra ele, passo minhas mãos pelos seus cabelos e arranho de leve sua nuca, me separo dando dois selinhos.

- Se ele vier de gracinha, você já sabe - me solta e vai andando pra dentro da casa

Voltamos pra mesa dos nossos amigos e ninguém falava nada do ocorrido, depois de um tempo Gabriela aparece com uma forma com carne a linguiça assada, comemos e todo tempo Matheus não falava nada.

- Não quer comer? - olho pra ele e o mesmo nega encarando alguém que eu tinha certeza quem era

Coloco minha perna esquerda em cima dele e sinto sua mão gelada na minha coxa. Fico conversando com os outros sobre coisas aleatórias até aquele otario aparecer de novo.

- Não encontrei morangos aqui baixinha - ele me olha sorrindo

- Não me lembro de ter te pedido nada - sorrio cínica

- Ainda continua marrenta - sorriu malicioso - adoro isso

Sinto uma aperto na minha coxa e vejo Matheus querendo levantar mais seguro ele.

- Namorado novo? - ele olha pro Th

- Não te devo satisfação de nada - digo ainda segurando o braço do Th que estava com a mão no rosto pra tentar se acalmar

- Desde quando favelado faz seu tipo?

Agora fodeo de vez...

Matheus empurra minha perna e levanta ficando cara a cara com ele.

- Repete muleke - Matheus trava seu maxilar

- Calma cara - sorriu erguendo os braços em forma de rendição

- Matheus calma - Miguel fala de pé também

- Eu tava de boa conversando com a baixinha e... - ele para de falar assim que Th acerta um soco dele

Felipe cai no chão e Matheus vai pra cima dele dando vários socos, Lucas e Gustavo separam eles e vejo o olho do Matheus vermelho de raiva.

- Me larga - ele se solta do Gustavo

Seu nariz sangrava de leve mais o Felipe tava todo machucado. Matheus sai empurrando tudo mundo, olho pras meninas e elas intendem o recado, saio correndo procurando ele e o encontro indo pro carro.

- Para agora - seguro seu braço mais ele puxa de novo - você não vai dirigir nesse estado Matheus

Entra dentro do carro só que no banco passageiro, intendo o recado e vou pro banco de motorista, ele joga a chave pra mim e ligo o carro e vou pra sua casa.

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