A Guerra

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Não revisado.

Assim que chegamos na igreja e o elevador se abre escuto gritos e mais gritos saio correndo e assim que chego na rua vejo várias pessoas mortas na Rua e outras correm para todos os lados, olho para Lidya na qual também tem seus olhos nas pessoas caídas no chão em cima de possas de sangue.

--- o que está havendo ? -- pergunto andando na rua.

--- não faço ideia...-- fala Lidya se aproximando de uma criança e constatando que a mesma está morta.

-- tem os que esperar o Nicolas -- digo voltando para a igreja.

--- não podemos -- fala Lidya me segurando -- ...seu que ele está bem, agora olha essas pessoas ... alguma coisa as mataram e precisamos saber o que é.

--- mas...

--- Estela...estamos nas suas mãos agora...e enquanto você não acabar com sua irmã isso acontecera cada vez mais -- fala Lidya me encarando nos olhos .

Pegamos o carro que vivemos e partimos, Lidya dirige igual meu pai e não respeita nenhuma sinalizaçao, conforme passamos vemos varias pessoas fugindo e uma delas se joga na frente do nosso carro com uma criança nos braços por pouco Lidya nao6 os atropela selo do carro e a mulher aos prantos vem até mim.

--- por favor salve minha filha...por favor leve ela com vocês -- fala me entregando a criança que deve ter alguns meses de vida.

--- entre no carro -- digo abrindo a porta e lhe entregando a criaça.

--- obrigado...obrigado -- fala se sentando no banco de trás .

--- o que houve ? -- pergunto assim que entro e Lidya volta a dirigir.

--- pessoas armadas...eles enriqueceram...estão de matando...

--- sem nenhum motivo ?

--- sim...eles mataram meu marido e por pouco não me mataram...-- fala respirando fundo -- não posso deixar que matem minha preciosa Aisha...

--- ela é linda -- fala Lidya olhando pelo retrovisor -- quatos meses ela tem ?

--- seis...ela tem seis meses...-- percebo que a mesma deve estar cansada .

--- a senhora está bem ?

--- eu...eu só...preciso de um minuto...-- fala fechando seus olhos enquanto a menina dorme em seus braços.

--- claro descanse agora está segura, quando chegarmos eu a acordo -- digo me sentando direito no banco.

--- obrigado ...eu amo a Aisha.

--- tenho certeza que ama -- digo sorrindo e encarando Lidya que sorri.

O caminho não é muito longo o terminamos em silêncio, mas cada vez mais estou assustada com o que vejo, passamos perto de um homem e o mesmo estava com uma arma e tentou aturar em nós a sorte é que a Lidya foi mais rápido ...o que está acontecendo afinal. Paramos no estacionamento do condomínio e vejo que o mesmo está com os portões da entrada de cima trancado, assim que vejo que o portão se fechou desço e abro a porta da mulher com a criança.

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