Cuidado é tudo.

Retribuir

Sim, esta música vai tocar no meio do capítulo (segunda vez que tento fazer isso, mas espero ter ficado bom)

Caso não estiver aparecendo é uma mistura de Perfect do Ed Sheeran e Can't Help Falling In Love do Elvis Presley.

E avisando que vai ter um pouco de lemon, mas é uma cena bem curtinha porque o objetivo é que a fanfic seja mais fofa ok.

Boa leitura!

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Os dias se passaram, foram ótimos dias, e por mais infeliz que seja, Eijirou ficou ansioso mais vezes, porém foi acalmado pelo esposo todas elas. Era tratado com tanto carinho que almejava poder retribui-lo em algum momento.

Era o dia de folga do ruivo e ele o aproveitava – ou tentava – sozinho em casa, assistindo televisão, mexendo no celular, exercitando seu corpo, apenas esperando ansiosamente pela volta de seu marido que lutava bravamente contra alguns vilões que faziam reféns em um banco. Tal luta estava sendo transmitida ao vivo na televisão e Eijirou assistia preocupado com a situação, imaginando se poderia fazer algo, mas não recebera nenhum telefonema de emergência da agência, então imaginou que estava tudo sob controle.

As lutas continuaram se desenrolando e Katsuki resistia, tentando atacar estrategicamente enquanto apenas ficava mais cansado. Em dado momento, suas explosões atingiram um dos reféns sem que ele percebesse e aquilo causou pânico tanto nos telespectadores quanto aos profissionais que atuavam por ali, inclusive o próprio Bakugou, que ficou paralisado, chocado com a própria irresponsabilidade.

A falta de atitude do herói não soou bem à quem assistia.

Bom, com exceção de Kirishima, que conhecia muito bem seu marido, seus receios, seus sonhos e suas fraquezas. Sabia muito bem que aquela expressão impassível que fazia e a pose estática em que estava era reflexo do remorso que sentia.

Viu alguns heróis xingarem o loiro, que mantinha-se parado diante do caos, ficando cada vez mais apreensivo e quando decidiu que iria correndo até lá ajudar seu marido, as mãos deste começaram a fumegar e uma expressão de ódio tomou sua face e ele voltou a atacar os vilões descontroladamente – ao menos aos olhos das pessoas, pois na realidade agora ele estava tendo um cuidado enorme para não machucar mais ninguém além dos malditos vilões – e o peito de Kirishima apertou com aquela cena, sabia que ficaria tudo bem agora pois a determinação com qual o loiro se movia era notável, mas o restante da população não compreenderia suas ações.

Suspirou, prevendo matérias envolvendo o esposo e decidindo que aquele seria o momento que dedicaria todo carinho possível ao seu amado.

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"Este é o futuro dos nossos heróis?" foi esta a frase proferida por uma jornalista que apontava para Bakugou, que se segurava para não avançar nas dezenas de pessoas que lhe indagavam sobre sua frieza. Não conseguia os responder.

Depois de explodir a cara de cada vilão, foi correndo checar sua vítima, notando que ela não se machucou tanto e em particular se desculpando por quase ter tirado sua vida. Saiu da ambulância, vendo jornalistas querendo pertuba-lo com perguntas sobre seu comportamento, fazendo-o pensar que seu amado Eijirou também havia visto aquilo, pois tinha consciência de que sempre via televisão durante as tardes de folga.

Suspirou cansado, não bastasse os malditos repórteres e jornalistas, além do resto da população japonesa, agora também seria julgado por aquele ser que mais amava no mundo inteiro.