Eu saí da clínica, com promessas vazias dos meus pais que iriam fazer nosso relacionamento melhorar. Me levaram para um retiro de carnaval de dois dias, eu tive uma crise de ansiedade lá, pois eles negavam tudo o que eu sou e tudo que eu faço, eu liguei para minha mãe vir me buscar, mas ela me obrigou a ficar lá pelos dois dias do retiro, lá eu liguei para a Coordenadora da clínica e perguntei se podia ir lá durante a semana, pois estava com saudade de estabilidade emocional, então ela deixou.
Quando eu fui pra lá, eu realmente fui para ver as meninas e ficar um pouco em paz, mas depois de um tempo lá, a coordenadora me chama num canto, e quem está lá? O Léo, ele me disse pra não ficar mal com o que as pessoas dizem de mim, que ele me amava e me deu um beijo, não consigo esquecer a sensação até agora.
Então eu voltei por um tempo a viver com os meus pais e depois eles me mandaram para meu apartamento alugado em Sorocaba vender geladinhos. Não é que eu não goste de vender geladinhos, eu adoro, mas não era o momento para eu voltar a ficar sozinha. Eu fiquei um mês e meio lá, tendo minhas crises de ansiedade e não conseguindo dormir, pois minha mãe ficou com o meu remédio para ela usar, fiquei lá sozinha por um mês e meio por um mês e meio.
As únicas coisas boas que aconteciam nessa época era as mensagens que a coordenadora mandava de recado que o Léo me mandou. Em deles, ele disse que me faria a mulher mais feliz do mundo, era só quando eu pensava nele que eu me sentia feliz..
Eu tive que voltar para casa dos meus pais, pois o aluguel estava muito caro para se pagar só com o dinheiro do geladinho,então voltei. Na minha primeira crise de ansiedade de disseram pra me controlar e calar a boca. Já na minha segunda crise, eu disse que ia voltar pra Sorocaba, pois minhas coisas ainda estavam lá, que era melhor do que ficar ali, então minha mãe começou a gritar comigo, me chamou de puta, que era pra eu transar com o diabo, falou que eu era uma vergonha, pois todos na família estão estudando e eu não, então eu sai de casa para tomar um ar, e ela foi atrás de mim continuando a gritar, me grudou pelos braços e me deu vários, mas vários socos mesmo na minha cabeça. Eu me desvencilhei e fui para o meu quarto. No outro dia fui na delegacia, tentar fazer o boletim de ocorrência, que meu pai me fez mudar de ideia depois, ameaçando não fazer mais parte da minha vida.
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Coicidências
RomanceEssa história começa com uma tentativa de suicídio. Eu comecei essa história sem acreditar no verdadeiro amor, e a vida me mostrou que tudo acontece por uma razão e é estranho no que teve que acontecer para que esse amor acontecesse. Acredite no amo...