Capítulo 1

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Katsuki Bakugou era um dos melhores cantores da atualidade. Estava no top 10 melhores cantores do mundo. Tinha vários fãns ao seu redor, que o idolatravam até de mais. Porém, Katsuki tinha um problema. Sua arrogância e seu grande ego o atrapalhava. Ele não ligava para isso, achava tudo normal, mas aquilo incomodava as outras pessoas, principalmente seu pai.

Katsuki havia perdido sua mãe quando ainda era novo, resultando em ser cuidado apenas pelo seu pai. Seu pai batalhou muito para poder cuidar dele sem outra pessoa para dar suporte. Ser um pai solteiro e ainda ter que cuidar de um filho era realmente difícil. Ele não ficava muito com ele pois tinha que trabalhar para poder sustenta-lo. Katsuki cresceu sozinho. 

Mas então, seu pai havia conseguido. Ele conseguiu abrir uma grande empresa graças a todo o seu esforço. Resultando em ter uma vida completamente calma. Aquilo era uma vitória e tanto para ele. Porém, isso foi um dos gatilhos para Katsuki ser desse jeito. Eles haviam ficado ricos, e aquilo subiu a cabeça de Katsuki. Ele se achava o melhor por ser o filho do dono de uma das empresas mais populares do Japão. E com isso, ele humilhava as outras pessoas, apenas por ser rico. Mas apesar de ser desse jeito, ele havia descoberto um grande talento, ele sabia cantar como ninguém, sua voz era grave e com um belíssimo timbre. Aquilo era perfeito para ele se tornar um artista. Digamos que ele se dedicou até o ultimo momento, até ser descoberto por uma gravadora no concurso de musica que ocorreu em sua escola. Depois desse dia, Katsuki era um astro. Já estava sendo reconhecido por todos. Seu pai estava orgulhoso... Por pouco tempo.

Aquilo foi mais um gatilho para ele se transformar em uma péssima pessoa. Seu pai ainda não havia percebido aquilo antes, e acabou criando um monstro.

Naquela manhã, Katsuki viajaria para fora do país. Ele iria dar um show na America. Aquela seria uma grande viajem. Ele estava empolgado, iria fazer um show fora do país pela primeira vez. Porém, ele nem sabia o que o aguardava...

Stephan, seu mordomo, o levava para o aeroporto. Para chegarem lá, eles precisavam passar por uma pequena cidade que ficava mais para o interior. Stephan havia parado o carro em frente a um café. Mas Katsuki não estava gostando nada daquilo. Stephan saiu do carro e foi em direção ao café. Indignado, Katsuki foi atras dele procurando por explicações.

-Stephan, você está louco é? Onde diabos nós estamos? Esqueceu que eu preciso estar no aeroporto daqui a meia hora?- Disse Katsuki irritado.

-Me desculpe meu senhor, porém, eu tenho necessidades sabia?- Disse Stephan completamente calmo.

-Necessidades? Cara, a única necessidade aqui no momento é ir para o aeroporto agora!

-Mil perdões senhor, mas eu realmente não irei demorar. Se o senhor quiser, pode ficar dentro do café e pedir algo para lanchar enquanto me espera.

-Você ta louco, não irei entrar nesse lugar, parece imundo. E eu não quero ficar esperando por você. Prefiro muito mais esperar dentro do carro. E além disso, não estou com fome.

E como se fosse ironia do destino, o estomago de Katsuki roncou implorando por alimento. Stephan apenas olhou para Katsuki com uma das sobrancelhas levantadas, e Katsuki bufou pela derrota.

-Olha só, irei comer nesse lugar por pura e espontânea vontade, não porque você me pediu, OK?! E pelo amor de Deus não demora, nós temos horários. SE DEMORAR IREI TIRAR ISSO DO SEU SALARIO!

Stephan apenas assentiu e foi em direção ao banheiro. Katsuki entrou no café, e estava vazio, não tinha ninguém, parecia até que ele estava entrando em um lugar abandonado. Olhou em volta, e não viu uma alma se quer. Continuou olhando até escutar uma voz estridente gritando para ele. Olhou para trás e viu uma garota. Seus cabelos eram curtos e rosados, ela usava um avental, então possivelmente trabalhava alí. Ela foi correndo em direção a Katsuki, o que fez o garoto se afastar aos poucos. Ele odiava ter pessoas que não tivesse sua autorização perto dele. A principio, ele pensou que ela fosse uma fã para vir tão estérica ao seu encontro. Mas ele estava errado.

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