Capítulo 2

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Katsuki estava com a mente totalmente em branco. Olhava para a janela da viatura e se perguntava como tudo aquilo foi acontecer. Em um momento estava indo para o aeroporto e no outro estava sendo preso, aquilo não fazia sentido.

Mas o que mais o intrigava era o fato de ter sido traído pelo seu fiel, mas não tão mais fiel, mordomo Stephan. Ele era a última pessoa que pensava que poderia fazer isso. Nada daquilo se encaixava na mente de Katsuki.

Ele estava tão inerte em seus pensamentos que nem percebeu que já tinha chegado na delegacia. O xerife que estava dirigindo o carro foi em direção a Katsuki, abriu a porta e puxou o mesmo pelo braço. Como Katsuki estava processando tudo aquilo ainda, não fez questão de reclamar sobre o tau ato.

Eles entraram na delegacia e Katsuki se sentou em frente a uma mesa. O xerife se sentou bem a frente dele e pegou uma prancheta.

-Muito bem, me diga qual é seu nome?

-Espera, o-o que?

-Eu estou perguntando seu nome meu filho.

-Ah.. Katsuki Bakugou

-Certo, de onde você ve- Ah esquece, vou mandar outra pessoa te interrogar, tô com preguiça. KIRISHIMA!

Ele se levantou da cadeira e um garoto de cabelos espetados vermelhos, mais ou menos da mesma idade que Katsuki, apareceu. Ele se sentou na cadeira onde o xerife estava antes e sorriu para Katsuki, que até então havia estranhado aquilo.

-Beleza! Eu estou encarregado de te interrogar agora. onde ele parou?- Perguntou o garoto ainda sorrindo

Aquilo incomodava Katsuki. Para ele, não se via motivos de ficar sorrindo tanto.

-No meu nome. Olha, vamos terminar logo com isso?

-Muito bem, no seu nome né? Ok, de onde você veio?- Disse o garoto ignorando completamente o questionamento que Katsuki fez.

-Você vai realmente continuar com isso?

- É claro que vou! é a primeira ficha que eu faço. Na verdade eu nem trabalho aqui, só estou aqui pra fazer companhia pro senhor Aizawa.

-E quem disse que eu quero saber disso. Veja bem, aqui tem um telefone? Eu preciso ligar pro meu advogado, já que o Stephan levou o meu celular dentro do carro.

-Telefone?

-Ah não vai me dizer que você não sabe o que é isso?

-É claro que eu sei, mas a gente não tem telefone aqui.

-Como é que é?!

-Pois é. A linha telefônica foi cortada já faz uns sete meses.

-Você tá de brincadeira comigo. Como assim? Não tem nada nesse maldito lugar?

-Olha a boca. Não fale que aqui é um maldito lugar sem ao menos conhecer.

-Que seja! A unica coisa que eu quero fazer aqui, é sair.

-Sinto muito, mas você tá preso, ou seja, sem muitas escolhas.

Katsuki apenas bufou sem dizer mais nenhuma palavra.

-Mas aqui, você ainda não me disse de onde você veio.

-Tokio cara. TOKIO. Agora pode me deixa sair daqui?

-Calma aí, você veio de Tokio? Que incrível! Sempre quis ir pra lá.

-Eu não quero saber! Só deixa eu sair daqui!

-Tá certo, calma. Vou te levar para sua cela.

-O que? Eu ainda vou pra cela?

-Mas é claro. você tá preso, esqueceu?

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