I Still Love You

1° capítulo

E mais  uma vez a física provou ser a pior coisas que o homem já criou. Eu nao entendia nada que o professor explicava. Eu odeio física. Apenas conseguia pensar no meu futuro encontro com meu namorado, não é nenhum popular, ou coisa típica de acordo com o padrão de histórias, na verdade somos insignificante naquela escola, quer dizer, Jungkook não tanto, ou pelo menos eu acredito que ele queira mudar essa invisibilidade que tanto incomoda ele, que já ao contrário de mim, eu pouco me  importo com esse tipo de coisa, ele era treinne e sonhava em ser um astro do kpop,e eu como uma boa namorada o apoiava nisso, eu acredito que ele vai conseguir tudo que quer.

Alias,teríamos um encontro hoje, em um barzinho, na verdade o único pelo coração de Seul que aceitam menores de idade. Eu sempre fui pé no chão, mas sonhadora como uma pessoa normal, já Jeon , por outro lado, sonhava alto, e dependia de mim para  não ter  uma queda tão forte.

Me arrumei casualmente, com apenas  uma calça jeans preta, e uma blusinha branca, acompanhada de um casaco marrom escuro, e Jeon  com seu estilo típico confortável porém estiloso, observei em sua mao, e aquela porcaria estava lá, uma caixa de cigarros, e um isqueiro, eu odeio quando ele fuma. Era nojento o cheiro, mas o amor me cegava ou é apenas uma desculpa esfarrapada de não ter coragem pra pedir para que ele parasse.

Jungkook se levantou para pagar  a conta e foi até o caixa fazendo um sinal para que eu esperasse na  mesa, se desviando das mesas com bebidas e sim, haviam muitas mesas com bebidas alcoólicas e por isso Jeon gostava daqui, que eram extremamente perto uma das outras, e o lugar era muito pequeno, e haviam  muitas pessoas hoje.

Minha inquietação era algo que me levava a fazer coisas aleatórias, peguei o isqueiro e ascendo-o, levando o objeto até o pano da mesa, e assim apaguei rapidamente, e me levantei ao ouvi-lo me chamar, e indo até sua direção sem olhar para trás, ao chegarmos perto da saída ouvimos alguém gritar "fogo" várias vezes, oque me fez virar instantaneamente  para trás, vendo a mesa que estávamos se alastrou  de forma rápida na mesma, e logo se espalhar para as outras, as pessoas estavam correndo, mas como haviam muitas pessoas algumas foram pegas pelo fogo, vi a mulher que estava no balcão se desesperar pelo fogo que estava indo ainda mais rápido engolindo tudo, cutuquei Jeon  apontando rapidamente para a mulher ali, mas ele estava finalizando uma ligação, assim correu para dentro do fogo jogando o celular no chao, ou melhor, na grama.

Eu me desesperei, era culpa minha aquilo estar acontecendo, mas eu me lembro de  ter  apagado, certo? Eu paguei? Sim...eu tenho...eu apaguei! Haviam pessoas pegando fogo, na minha frente,e eu estava petrificada, estava tudo em câmera lenta.

Gritei por Jungkook   que havia sumido com o fogo que já estava alto, e comecei a chorar, eu iria entrar para dentro do local mas um homem me impediu, que vestia trajes de bombeiro, e vi o caminhão se aproximar jogando água enquanto alguns do corpo de bombeiro tentavam ajudar as pessoas cobertas pelo fogo.

Jeon saiu com uma  mulher em seus braços, desacordada, porém sem nenhuma queimadura superficialmente  visível. Eu suspirei me aproximando de Jeon,  observando seus braços vermelhos e marcados pelo fogo, nada muito pesado, mas me apavorei.

Eles conseguiram apagar o fogo em poucos minutos, então eles adentraram o lugar, com as roupas indicadas, e ouvimos alguem dizer que tudo havia acabado menos o teto que ainda estava quase ileso e a sala de câmeras, e eles pegaram a fita da tal câmera e entregaram aos policiais que saíram dali junto a várias ambulâncias, eu ainda estava tentando enxergar tudo que causei.

Jungkook  me levou para casa e eu implorei para que ele dormisse em meu dormitório, ele aceitou. Eu nao queria dormir sozinha, depois de todo aquele quase massacre  ter acontecido, eu não conseguiria e me recusava a tentar dormir sozinha. Jeon  se pois ao meu lado, e eu me deitei em seu peitoral, o abraçando forte, me  lembrando do perigo que ele correu hoje, era tudo culpa minha, eu havia começado o fogo!