Oláa, meus amores!!
Fico extremamente feliz em dar início a este livro que estava com vontade de escrever há tanto tempo. Eu nunca fui boa com longs, mas vou me esforçar ao máximo para trazer para vocês uma estória boa com começo meio e fim.
Sem mais delongas, aqui está o prólogo para vocês. Espero que gostem ♥♥
1º pessoa.
Brietta Jovovich
Era um dia de chuva na Sibéria. O salão totalmente aberto não ajudava muito nossos corpos com vestimentas que não eram muito adequadas ao frio congelante daquele lugar.
Eu esperava ansiosamente na fila de mulheres super treinadas e instruídas a matar suas oponentes. Batia meus pés ritmicamente contra o escuro chão de concreto enquanto tinha meus braços cruzados contra o peito na intenção de me esquentar um pouco mais. O barulho de pele com pele, ossos se quebrando e gemidos de dor eram a única trilha sonora no lugar. Levantei minha cabeça e olhei em volta. Apesar de expressões frias e calculistas, todas as meninas estavam apreensivas com o treino de hoje. Na verdade, a palavra termo parecia mais um termo para que ficássemos consoladas, mas a verdade é que era uma seleção.
O projeto Sala Vermelha funciona da seguinte forma: a primeira etapa é o alistamento, meninas órfãs achadas sozinhas pelas ruas da União Soviéticas eram obrigatoriamente encaminhadas a este projeto, não tínhamos opção e nem local de fala para isso; a segunda etapa é o treinamento, somos treinadas desde criança a lutar pela nossa vida, não ter sentimentos, e matar sem contestar; a terceira etapa, e a mais temida delas, é a seleção, todas as meninas ao completar seus quinze anos luta contra o seu futuro treinador por um minuto exato, se a garota vivesse se tornava uma viúva negra o que implica na quarta e última etapa que é a castração.
A caminhada para se tornar uma Viúva Negra não era fácil, nos matávamos umas as outras nos treinamentos e as que sobravam, provavelmente morriam nas mãos do nosso mais temido oponente: o Soldado Invernal.
– Milla, eliminada! – Disse Vânia, coordenadora da Sala Vermelha.
Meus olhos quase não conseguiam ficarem abertos diante tanta chuva, minha roupa, meu cabelo e meu corpo já estavam ensopados e sentia o frio na barriga de ser a próxima a ser desafiada.
– Brietta, se aproxime!
Vânia estava no canto da sala com uma prancheta em uma mão e um relógio e outra.
A medida que eu andava tudo o que eu conseguia pensar era no quanto eu não temia a morte e a aceitaria de bom grado. Me recusava a olhar o soldado nos olhos enquanto a luta ainda não começava.
– Brietta, você tem um minuto. Se conseguir sobreviver a este minuto, será uma Viúva Negra e passará a treinar com seu oponente, Soldado Invernal. –Acenei a cabeça ao final da fala da coordenadora.
Já assumi um poste defensivo e levei meus dois punhos a frente do meu rosto.
– Prepare–se... – Eu já conseguia ouvir as batidas do meu coração e só então, olhei o soldado nos olhos. – Comecem!
Meu oponente veio com uma joelhada ofensiva na lateral esquerda da minha barriiga me fazendo grunhir de dor e desproteger meu rosto, o soldado logo investiu um soco em meu rosto desprotegido, mas fui mais rápida e desviei segurando o seu braço e dando uma joelhada na curva de sua coluna. O soldado se soltou e afastou. 11s
Fiquei com esperança e levantei meus punhos, o soldado me direcionou o seu olhar cheio de fúria me fazendo tremer. O homem direcionou um soco em minha direção, desviei e tentei dar um chute no soldado mas o mesmo segurou meu tornozeno no ar e o torceu me fazendo grunhir de dor e cair no chão. 25s
– Se dá por vencida Brietta? –perguntou Vânia.
Soltoi meu tornozelo e me levantei com esforço.
– Não! –Pode ver um sorriso de canto da mulher e me coloquei em posição. 34s
O homem veio em minha direção com um soco no estômago mas consegui esquivar segurando seu braço e dando uma chave de perna em seu pescoço o empurrando para o chão. Nós dois caimos e continuei fazendo pressão com as pernas ao redor do pescoço do soldado que para se esquivar apertou o lugar torcido me fazendo afrouxar as pernas com tamanha dor. Com a vantagem, o soldado saiu da chave e pegou meu pescoço com uma mão e me fez levantar junto com ele. 48s
Segurei com as duas mãos a mão do soldado que estava em meu pescoço tentando a afrouxar. Já estava ficando quase sem consciência quando tive uma ideia: dei um chute na região baixa dele, que afrouxou a mão com a dor, aproveitei e escurreguei por entre as suas pernas para trás dele. Rapidamente me coloquei em posição e o vi virar com uma expressão furiosa. Quando ele iria investir um golpe fatal contra a minha cabeça, ouviu–se um sinal. Olhei para Vânia que estava parada anotando algo em sua prancheta.
– O tempo acabou, esta liberada. –disse ela.
Olhei para Vânia, depois para o soldado, que carregava uma expressão fria, e mancando saí do salão de treinamento. A cada passo que eu dava, mais eu sentia os olhares impressionados e ao mesmo tempo assustados das meninas que ainda esperavam na fila. Tentei evitar contato visual com qualquer pessoa que passava por mim até chegar ao meu destino final, meu dormitorio. Meu não, nosso. O dormitório das meninas que ainda não foram iniciadas era coletivo, todas nós dormiamos no mesmo cômodo. Olhei ao redor e vi camas, que horas atrás tinham donas, vazias. Muitas das meninas morreram na seleção. Não senti nada, fomos treinadas para não sentir nada. Andei até chegar aos lavatórios e aí então me vi no espelho.
Meu rosto estava coberto de sangue por dois cortes no supercílio, havia sangue saindo pelo meu nariz, alguns já até endurecidos na pele. Meu pescoço estava roxo pelo estrangulamento. Minha postura estava completamente retraída por causa dos golpes contra meu estômago, meu tornozelo estava torcido e por fim, minha roupa e meu cabelo completamente encharcados devido a chuva.
Ao me encarar no espelho, percebi que já não era a mesma menina de antes da Sala Vermelha, meu olhar estava diferente, minha linguagem corporal, meu jeito de falar e até de pensar. Então percebi que não tinha mais volta.
Obrigada por lerem, meus amores.
Votem e comentem para eu saber o que passa na mente mirabolante de vocês hahaha.
Beijos e até logo ☻♥
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Sala Vermelha
FanfictionBrietta Jovovich é uma exímia assassina do programa de espionagem Sala Vermelha. Orfã, a menina foi encontrada nas ruas por agentes da Hidra que caçam crianças do sexo feminino e as criam para serem as mulheres mais mortais do planeta. Ao crescer d...