CAPÍTULO 1 - AYLA

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Boa noite a todos!
Nova história espero que gostem, por favor deixem seus comentários e não esqueçam de votar.

Boa leitura 😉

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Capítulo 1 - Ayla

- Querido, está na hora.

Ouço a voz aveludada, suave, gentil e carinhosa me chamar. Quando escuto sua voz sorrio. Dentre todas, ela é minha preferida.

Lembro-me de quando nos conhecemos, ela usava um vestido muito provocante, curto, colado ao corpo de alças de cor preta, saltos 15 cm de mesma cor - tenho uma queda por mulheres de salto alto, seus fios negros e olhos azuis. Foi em uma festa a qual fugi para participar há três anos atrás. Ela veio como uma deusa e sentou-se no balcão com dois bancos de diferença. Bebia um coquetel de abacaxi deixando na taça a marca de seu batom vermelho. Sua sensualidade chamou minha atenção.

"- Está me olhando bastante senhor. - Virando-se para mim com um sorriso lindo, não digo o mais belo, pois tem um que eu amo mais que todos.

- Desculpe-me, não consigo desviar o olhar de uma Deusa como você. -" Não consegui segurar esse comentário.
Mas valeu a pena quando ouvi mesmo com todo o barulho, sua linda e contagiante gargalhada.

- Sente-se aqui, vamos conversar. - Disse ela com a voz cheia de segundas intenções".

Hoje, abro os olhos, a procuro. Encontro-a sentada ao meu lado, sua cabeça inclinada para o lado. Me encarava com o mesmo sorriso, brilhante que me enche de energia. Seus fios negros caiam-lhe sobre os ombros nus pela blusa curta de alças, seus seios fartos quase pulando para fora da blusa. Em seu rosto, eu via a mais bela expressão. Em seu pescoço, estava o colar da lua que há tempos lhe dei. Lua, porque ela é como uma para mim, mesmo perto assim, a sinto inalcançável.

- Queria poder ficar mais tempo. - Digo insatisfeito.

Viro-me para o teto, encarando como quase todos os dias eu faço. Odeio a hora de ir embora, pois ir embora significa voltar para casa, ao lado dela e isso não só me entristece, como também acaba com meus nervos. Nunca quis estar preso a essa situação, mas o destino gosta de brincar com as pessoas. Ainda virado para cima, olho para ela, vejo seu belo sorriso desaparecer pouco a pouco, e eu sei o porquê.

- Nat, você tem que se apressar. - Diz agora em um tom preocupada. Sorrio ao ouvir meu apelido sair por seus belos e apetitosos lábios.

- Ahn Lia... - Gemi chamando pelo apelido que eu lhe dei.

- Não Nat! Não relaxe só porque se passou mais um ano. - E a preocupação volta.

Me sento na cama fingindo irritação, ficando assim lado a lado, com minha morena. Olho-a, realmente está preocupada, e eu fico triste por vê-la assim, mas não conseguiria seguir sem ela. Querendo me distrair mais um pouco, sorrio e finjo tentar levantar, para logo depois me jogar em cima dela, a fazendo nos dois voltarmos a deitar. Primeiro ela fica surpresa, para depois começar a rir. Por cima dela, a encaro sorrindo também.

- Nat! - Grita, mas não tenta esconder a risada.

- Lia, já te disse que és minha preferida? - Tenho um sorriso malicioso nos lábios, queria outra rodada, dormir com ela novamente, hoje.

- Sempre diz! Não me diga que você se apaixonou!? - Tentava fingir espanto no olhar, mas não conseguiu, apenas sorria feliz, mas seus olhos agora, não a acompanhou.

- Nunca, amor. É um contrato nosso esqueceu? Se apaixonar está fora de questão. - Digo sorridente.
A morena fecha a cara e desvia o olhar. O que foi isso?

Seguro Em Teus BraçosOnde histórias criam vida. Descubra agora