05 - Sindrome de abstinência.

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Me perdoem qualquer erro, Boa Leitura!

Namjoon nos levou para sua casa, pois seria o único local seguro uma vez que somente a sua identidade e a de J-Hope eram desconhecidas pela polícia.

Um terreno amplo se estendia pelo jardim em volta da casa, as árvores e plantas que enfeitavam, evidenciavam o cuidado que o Kim deveria ter com a paisagem, logo concluí que por dentro, sua casa deveria ser tão bem arrumada quanto. Enfim, era um local agradável.

O sol estava nascendo quando chegamos. Peguei Jimin no colo, na verdade o garoto parecia ter desmaiado. Seu corpo nenhum pouco pesado não me causou muitas dores, e o esforço foi mínimo.

Minha suposição estava correta. Namjoon era realmente muito organizado, tudo parecia impecável dentro de sua residência.

Ele nos conduziu à quartos de hóspedes, onde Taehyung e Jin ficaram no mesmo, enquanto eu e Jimin dividiríamos outro. Hoseok em contrapartida, seguiu Namjoon e eu não sei se eles ficariam juntos.

Deitei Jimin na cama da suíte e antes de me sentar na poltrona ao lado, retirei o colete do meu corpo, notando a mancha vermelha no meu peito, onde uma bala foi acertada. Céus eu estava realmente acabado. Empurrei minhas armas para de baixo da cama tentando fazer o mínimo de barulho possível e suspirei aliviado ao terminar.

Durante quinze minutos consegui cochilar, mas tive esse momento interrompido quando Namjoon entrou. Ele me trouxe duas mudas de roupa, uma para mim e outra para o Park.

— Meu primo já está à caminho, ele vai consultar vocês, não se preocupem. — Curvei as sobrancelhas curioso.

— Ele é médico?

— Está terminando o internato, então, vamos dizer que sim. — Assenti agradecido. — Se sentir fome ou qualquer coisa, sinta-se em casa para mexer no que quiser, eu realmente não me importo.

— Obrigado... hyung. — Ele riu fraco.

— Sem culturalismo Jungkook, estou morando aqui a tanto tempo que realmente não me importo.

— Prefere que eu te trate de que forma então?

— Só pelo meu nome já está bom. — Seu sorriso era meigo, quase doce. Uma dualidade interessante do homem que estava metralhando 50 pessoas à uma hora atrás.

Mas já ouvi falarem o mesmo de mim, assim como dos meus amigos, então acho que aí entra nosso lado pessoal, separado do profissional.

Depois de se certificar de que eu ficaria bem, ele deixou o quarto e me dirigi ao banheiro.

Tomei um daqueles banhos que você sente que todo o peso da vida está escorrendo pelo ralo, e após me trocar, realmente desci para comer algo, estava faminto. Ao adentrar a cozinha, não fui notado pelos meus dois amigos que discutiam e acabei ouvindo a conversa.

— Você é ridículo, se eu quisesse me envolver com alguém eu me envolveria e isso não seria mais da sua conta!

— Estamos juntos ainda, e isso é da minha conta.

— Estarmos juntos não te impediu de me trair! — Taehyung exclamou mais alto e cruzou os braços.

— Eu já te pedi perdão, já expliquei que não estava sóbrio, por que você insiste nisso?

— Porque os chifres estão na minha cabeça e não na sua seu...

— Gente. — Eles me olharam assustados e levei o copo de leite que estava sobre o balcão até a boca antes de continuar. — São seis da manhã. — Falei após checar no relógio. — Acabamos de chegar de uma missão e nem estamos em casa ainda. Esse é mesmo o melhor momento pra essa discussão?

𝚁𝙴𝙲𝙾𝙼𝙿𝙴𝙽𝚂𝙰 (JJK + PJM)Onde histórias criam vida. Descubra agora