Mountain Ash. -1 Temporada.

Sonâmbula.

Acordei com Melissa gritando para eu levantar, abri os olhos devagar e espreguicei-me, eu estava morrendo de dor no pescoço, culpa desse sofa horrivel de pobre, me levantei correndo e fui tombaliando ate o banheiro fazer minhas higienes matinais, quando terminei corri pra escola.

O sinal tocou, eu me direcionei para a sala e logo em seguida avistei  Jack entrar na sala, ele me olhou friamente e depois abaixou a cabeça e sentou a minha frente como o de costume.

_Oi jack! -Sussurrei.

_Oi. -Respondeu ele me olhando por cima dos ombros, sua voz foi fria e distante, eu não entendi nada mas tambem não forcei a barra, ele voltou a olhar para frente e nao falou mais comigo, porem pude perceber que de cinco a cinco minutos ele me observava, me olhava por cima dos ombros, parecia me analizar, mas ele estava tao serio, tao frio que eu nao estava o reconhecendo. - sera que eu disse algo que nao devia? sera que eu o magoei de alguma forma? -essas perguntas invadiram meus pensamentos de repente. Mas continuei calada, fiquei na minha, afinal se ele nao quer falar comigo, tambem nao farei questao de falar com ele, é eu sei sou muito orgulhosa, mas eu sou assim nao tem como mudar! Fiquei ali quieta assistindo o restantes das aulas esperando o sinal tocar, quando emfim ele tocou eu peguei meus cadernos na mao direita e me dirigir ate a sala da orientadora da escola, precisava desabafar, mas quando comecei a caminhar por aquele corredor vazio e melancolico de repente tudo ao meu redor começou a rodar, eu não conseguia parar em pé, eu estava tendo ataque de pânico, sei disso porque ja tive um desses logo apos morte dos meus pais. Meus cadernos cairam da minha mao e pude os ver cair lentamente perto dos meus pés, eu tentei caminhar ate o banheiro feminino mas tombaleei ate o mesmo. Implorando as meus pés para nao pisar em falso. Por fim consegui entrar no banheiro sem cair, abri a torneira e joguei um pouco de agua no rosto, fechei os olhos com força enquanto tentava por ao menos a minha respiraçao devolta ao normal, abri os olhos denovo e dei dois passos na direçao da parede para ela me ajudar a me sentar no chao enquanto ficava encostada nela esperando tudo passar. Logo apos ter sucesso comecei a me agachar e me sentei no chao gelado entao coloquei a cabeça entre as pernas.

_Malia? voce ta bem? -Sussurrava uma voz conhecida, levantei a cabeça rapidamente e vi o Isaac passar correndo pela porta, mas ainda estava tudo rodando parecia que ele estava correndo para o outro lado, entao sou erguida, meu coraçao bate mais forte ao ponto que tive medo de acabar saindo do peito. Minha respiraçao fica pesada e eu engulo a maior quantidade de ar que consigo. Sou guiada ate uma sala branca mas que nao pude dentifica-la na hora. Mas deduzir ser a enfermaria da escola, ja que apareceu um homem baixo de jaleco que me ajudou a me colocar em uma maca.

_Ela vai ficar bem nao vai? -Indagou isaac num sussurro.

_Se ela se cuidar sim. -O homem baixo respondeu. Logo em seguida seu cegada por uma luz forte focalizado em meus olhos, a luz era tao brilhante que minha vista se escureceu e meus olhos lacrimejaram, fechei-os e os apertei forte tentando faze-los parar de doer. Mas o enfermeiro os abriu contra minha vontade e terminou de examina-los.

_Gente eu tô bem! -Exclamei descendo da maca ainda tonta um pouco, deseguilibrei-me e quase cair mas senti braços fortes me reergue.

_Te peguei. - Asegurou Isaac dando um sorriso forçado.

_Olha voce nao vai sair daqui por agora, vai ter que fazer alguns exames ainda. -Afirmou o emfermeiro. Eu suspirei e olhei para o lado encarando Isaac que me olhava preocupado. Se passando uns trita minutos fui liberada pelo enfermeiro, entao logo fomos embora issac e eu. Isaac com toda aquela pose de alfa e eu ali parecendo uma boneca de porcelana, me sentindo fragel e quebradiça.

_Posso te fazer uma pergunta?

_Faça. -Disse ele.

_ Por que veio atras de mim? Quero dizer.. O onibus tinha saido fazia o que? cinco, dez minutos? -Indaguei. Ele frangiu a testa e desviou o olhar, parecia confuso, como se nem ele mesmo soubesse a resposta.