Look After You - Victuuri

Prólogo

Oiee, essa fic que eu estou postando agora é outra adaptação de uma fanfic que eu amo e espero de coração que vocês gostem

Eu possuo a permissão da autora original e todos os créditos são diretamente dela, vou deixar o link para o perfil dela na minha bio e vcs podem ir lá para ler a fic original se forem apressadinhos e não conseguirem esperar as atualizações kkkk.

Esse é só o prólogo, logo mais sairá o pré capítulo, espero que gostem bjss❤

**Esta é uma adaptação autorizada, a obra original pertence à autora LouTommo-Styles e todos os direitos são reservados a ela.**

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Yuuri Pov.

Cheguei em casa e ouvi o choro, foi a primeira coisa que percebi quando entrei.

Suspirei pesadamente, limpei uma lagrima teimosa enquanto corria escada acima.

Como suspeitava, a porta do quarto dela estava trancada, corri para o quarto Dele, já que aquele lugar nunca seria meu, Koji estava jogado na cama, dormindo profundamente, o cheiro de álcool era forte, mesmo que não fossem nem onze da manha. Rezei para que a chave não estivesse em um de seus bolsos, por Zeus ela estava na cômoda.

Voltei rapidamente para o quarto da minha princesa e abri a porta, Naomi chorava sentada em sua cama. O rosto vermelho e inchado, manchado de tantas lágrimas, cabelo desgrenhado e seu corpo tremia.

- Meu amor! - Fechei a porta e corri para abraçá-la. - Está tudo bem, papai só foi no mercado.

- E-eu acordei e-e você não tava, demorou... - Ela fungava enquanto falava e acabou voltando a chorar. - Homem mau trancou Nao aqui.

Suspirei de novo, acariciando o cabelo da minha filha, eu já tinha desistido de fazê-la entender que Koji era seu pai também. Se ele, com quase trinta anos ainda não tinha entendido que era pai, porque minha pequena de cinco anos teria que entender que era sua filha?

- Mas papai já chegou. - sorri para ela, que sorriu de volta para mim. - Que tal descermos até a cozinha e prepararmos um delicioso macarrão para o almoço?

-Sim! - ela pulou feliz. - Com muito queijo!

- Claro!

Minha vida nem sempre foi assim. Eu era um adolescente, estava no último ano do ensino médio e sonhava em me tornar médico pediatra, eu estudava para isso. Descobri ser Ômega com treze anos, óbvio que meu pai não gostou nada disso, ele queria que o primogênito fosse um alfa puro, o que era impossível, já que sou filho de dois betas.

Mas ele simplesmente não entendia, por isso, quando bebia, me xingava, como se a culpa fosse minha. Mesmo eu tendo um amigo alfa, Hayato, meu pai me trancava em casa nos dias dos meus cios, por quatro longos anos, passei sozinho, quase morrendo de dor. A única vez que passei com Yato, foi quando meu pai estava viajando e minha mãe permitiu que meu amigo fosse em casa.

Perder a virgindade desse jeito não é nada legal, mas pelo menos não havia dor. Mas acho que meu pai descobriu, porque armou para mim. Na primeira noite do meu cio, ele convidou um alfa chamado Koji para jantar em casa. Koji era filho de um homem influente na região de Nagoya, mas os planos do meu pai deram errado porque eu engravidei.

O pai de Koji fiou furioso com o filho por ele ter engravidado um "Ômega qualquer" e o expulsou de casa, o mandando morar em Tokyo e que se virasse com o resto. A mãe dele deu uma quantia em dinheiro e prometeu dar uma pequena mesada por mês, escondida do marido. Meu pai, quando descobriu que fiou sem nada, também ficou furioso e me culpo por tudo. Também fui expulso de casa e, para escapar das leis de proteção aos Ômegas, Koji se casou comigo, mesmo que eu não quisesse. Ma meu pai me obrigou, porque eu ainda era menor de idade e ele não queria ficar falado na cidade. E foi assim que vim parar em um bairro periférico de Tokyo, com a única coisa boa da minha vida: minha filha Naomi.