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Depois que sai da casa dos Dolivan transtornado, com minha irmã tentando me arrastar pra casa, encontramos nossos pais e contamos tudo que vimos. Meus pais resolveram chamar a polícia, mais iriam fazer isso a noite e combinar um plano para fazer esse negócio direito e prender esses desgraçados, mas o que nos resta é esperar, mesmo que eu esteja arrancando os cabelos.

Emyli

Já era perto das 19hs e nós já nos dirigimos pra casa dos Dolivan, logo os mesmos nos atenderam com uma felicidade imensa, nos dirigimos para sua mesa de jantar e lá já havia outros convidados, eles nos deram drinks e petiscos e tinham colocado uma música muito bacana, ficamos por ali na mesa, até que depois de um tempo cheguei para Suzana e pedi para ir ao banheiro, e ela me indicou, entrei em um corredor e segui direto com medo de ser pega, pois eu fui procurar a garota, dobrei em outro corredor e havia algumas portas, comecei a verificar o que eram todas, e nada de encontra o quarto da garota, olhei todas as portas do corredor e nada, então desisti e comecei a voltar, ao passar novamente pelo primeiro corredor ouvi um barulho de algo se quebrando olhei ao redor e havia uma pequena porta que eu não tinha visto antes, abri a mesma e verifiquei se não tinha ninguém vendo o que eu estava fazendo, olhei para dentro e havia uma escada descendo para algum lugar escuro, liguei a lanterna do celular e desci as escadas, até que parei em uma porta de madeira, virei o trinco e ela estava trancada, tirei um dos grampos do meu cabelo e tentei abrir a porta, passei alguns minutos tentando até escutar um click e sorri por consegui, abri a porta e tudo estava um breu, exceto pelo abajur azul no canto do quarto, dei uns passos e perguntei se tinha alguém e do nada sinto um cano de metal em minha cabeça.

- Achou mesmo que eu não suspeitaria de você Emyli? Como é ingênua. Com certeza sua filhinha já foi fazer fofoca. - disse uma voz que reconheci sendo do Leonardo.

- O que está acontecendo? Eu só ouvi um barulho e vim ver se estava tudo bem. - disse e temi por minha vida.

- Você me acha assim tão burro?!... - perguntou pressionando a arma em minha cabeça e eu só balancei a cabeça em negativa. Ele me empurrou até uma cama e lá eu me sentei de frente para o mesmo. - Ta vendo sua estúpida o que sua aventura causou a nós - falou virado para o canto escuro da parede, como se tivesse alguém ali, olhei para baixo e vi alguém encolhida no canto da parede. - A nossa vizinha, Emily, veio saber o porque te mantenho presa aqui, e agora eu vou ter que mata-la por saber de mais. - disse e meu corpo congelou, o medo passou por meu corpo, e me lembrei do celular, em meu bolso, preciso ganhar tempo.

- Do que está falando Leonardo? Eu não estou entendendo nada. - vi o mesmo fazer uma careta e ir pra perto da pessoa encolhida no chão, tirei o celular do bolso e liguei pro Nathan e coloquei o celular debaixo da coberta, sem aquele monstro ver, enquanto isso ele se aproximou dela e a pegou pelos braços e arrastou até meus pés e foi até o interruptor e ligou a luz, e meu coração parou por um segundo, minhas lágrimas foram instantâneas, como alguém tem tamanha crueldade? Seu corpo estava todo cheio de marcas até mesmo seu rosto. - Porque fez isso com ela seu monstro? - disse o olhando com fúria, e o mesmo só deu um sorriso perverso.

Nathan

Tudo havia sido combinado e a polícia já tinha sido acionada só bastava minha mãe me ligar e invadiriamos a casa.
Depois de rodar dentro de casa feito barata tonta, vi meu celular tocando e foi uma correria, os policiais invadiram a casa dos Dolivan e eu sem consegui me conter entrei também, sem que me percebessem, e lá dentro já estava uma zona então corri atrás de encontrar minha mãe e a Lucy.
Depois de muito procurar achei uma escada que levava provavelmente a um porão, e fui pra lá, ao chegar lá me deparo com minha mãe sentada numa cama e minha Lucy no chão toda ensanguentada, e o Leonardo apontando a arma para minha mãe, um ódio me subiu a cabeça e avancei em cima desse homem, e logo estavamos lutando no chão, estava quase conseguindo pegar a arma a alguns centímetros dos meus dedos, quando senti uma dor aguda nas costelas.

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