Suicide

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"Isso e só um novo recomeço, então que venham novos sorrisos, novas histórias e novas pessoas"

Senhores passageiros, sua viagem está chegando ao fim, daqui a aproximadamente 20 minutos, iremos aterrissar-diz o piloto.

Acordo com as palavras do piloto a penetrar pelos meus ouvidos, olho para frente e lá estava Naome a mexer em seu aparelho celular.

- Dormiu bem? -diz uma voz anjelical na qual eu Já havia escutado.

Bernardo

- Sim, obrigada-digo a sorrir enquanto ele ia em direção ao banheiro.

Pela primeira vez na minha vida eu senti que alguém se importava comigo, é incrível como as palavras tem o poder de mudar a vida das pessoas, isso pode ser uma coisa boa ou ruim, só depende de que pessoa e de como ela irá usar essas palavras com você. Palavras erradas são piores que um tiro de metralhadora.

- Senhores passageiros, peguem suas bagagens que iremos pousar em 5 minutos.

Pego minhas coisas e espero a hora de me levantar, não aguentava mais permanecer sentada, minha bunda estava doendo.

Finalmente o avião tinha descido e automaticamente, às pessoas se levantaram, esperei Naome se aproximar de mim e descemos juntas do avião.

- Espero que as pessoas desse lugar consigam amolecer o seu coração -diz a vagar pelo aeroporto.

- O mundo irá acabar e meu coração continuará sendo o mesmo -digo.

- Veremos -diz.

Finalmente Naome estava sendo Naome, com aquele jeito tosco de ver a vida e ao mesmo tempo tão correto, tão puro, tão cheiro de amor, tão ela.

- Então, aonde vamos? -pergunto.

- A lugar nenhum -diz a se sentar em um banco proximo.

- Como assim? -pergunto a me aproximar.

- Estou a espera de Zayn, ele irá nos buscar aqui -diz.

- Zayn? -pergunto.

- Sim, o filho do dono da casa na qual iremos ficar -diz.

Eu pensei e cheguei a conclusão de que eu quero sim chegar logo, deitar na minha nova cama, dormi na minha nova casa, viver uma nova vida, se isso for possível. A paz e eu normalmente não nos damos muito bem.

Ficamos esperando por cerca de meia hora.

- Zayn chegou -diz ela a apontar para um moreno no qual segurava uma placa que dizia "Família Hall".

Nos aproximamos do belo moreno, que estava a nossa espera.

- Olá Zayn -diz Naome a abraça-ló.

- Olá tia, quanto tempo! -diz Zayn.

- Tia? O que? -dou gritos assustada.

- Sim abigail, Zayn é meu sobrinho, o homem no qual eu havia dito que ficariamos na casa e meu irmão -diz.

Mal eu cheguei nesse lugar e já estou tendo surpresas.

Fico em silêncio por causa da notícia e vejo que Naome e Zayn estão a me olhar.

- Então vamos? -digo a quebrar um silêncio ensurdecedor.

- Claro -responde Zayn a dar um sorrisinho bem safado por sinal.

Andamos em direção ao estacionamento no qual havia inúmeros carros de dar inveja, porém seguimos até um fusca que estava em um estado deplorável. Por um instante eu pensei "por favor vida, não faça isso comigo" e sabe o que aconteceu? Ela foi lá é fez.