A tontura havia passado, mas ele ainda se sentia flutuando. Quando chegou em seu quarto notou sobre a cama uma caixa que não estava ali quando ele saiu, e que ele não havia notado logo que entrou. Ele a abriu e encontrou algo que o deixaria irritado em um dia normal, mas sob o efeito do álcool ele apenas se sentia excitado ao ver o dildo azul em sua mão.
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Louis segurou firme o objeto, seus dedos tremeram um pouco ao imaginar as coisas que poderiam ser feitas com ele, sua cabeça ainda estava um pouco nublada e ele riu para o brinquedo.
Ele então percebeu sobre a cama um pedaço de papel, curioso ele pegou-o e sentou-se na cama.
"Aproveite este pequeno presente, tenho certeza que vai te fazer bem. Não poupe gemidos, nem sinta vergonha. É o correto, é bom, você vai ver... Basta tentar. - H"
Louis sorriu, ele queria tentar, mas não sabia como. Ele nunca havia tentado... Inserir algo em si mesmo. Parecia tão... Dolorido. Ele sabia que um dia isso iria acontecer, mas postergar isso ao máximo era sua intenção.
Certo, agora não dava mais. Ele havia trancado a porta de seu quarto e pego seu notebook. Estava sobre a cama assistindo a um vídeo pornô qualquer, tal que não serviu para nada na verdade, pois o garoto apenas fechou os olhos e deixou seus dedos correrem por seus ombros até que eles correram para seus mamilos apertando-os com uma força medida. Em sua mente ele via alguém o tocando. Estava tudo enevoado em sua cabeça, mas ele sentia seu corpo quente e pulsando por toque.
Sua mão direita puxava seu cabelo enquanto a esquerda soltava seu mamilo e descia pela barriga em encontro ao seu pênis que começava a ficar duro. Ele acariciou a região quente com calma e depois com pressa. Era muito prazeroso ele não conseguia se controlar. Ir mais devagar parecia difícil demais.
Ele pressionou o dedão contra a glande inconscientemente e sua garganta liberou um grunhido excitado. Aquilo era tão bom. Sua mente começou a ficar confusa e ele parecia sentir a voz rouca lhe dizendo para usar o dildo. Ele não sabia como e isso o deixava nervoso. Ele queria saber como.
Controlou a si mesmo e sentou-se na cama jogando a caixa no chão e segurando na mão um dos vários pacotinhos que haviam vindo juntamente com o presentinho. Era lubrificante anal. O garoto suspirou e segurou o brinquedo em sua mão o enchendo com o líquido liso e gosmento.
Agora ele tinha dúvidas sobre qual seria a melhor posição para inserir o objeto. Ele então posicionou o dildo sobre a cama e decidiu sentar nele... Talvez ele tenha visto isso no vídeo que rodava no mudo em seu notebook. Pegou mais um pacote de lubrificante e derramou sobre os dedos, sujando seu ânus com eles, mas apenas massageando envolta.
Aproximou-se do ereto e azul que estava erguido na cama. Ele sentou, mirando certeiro. O dildo não era muito grosso, nem muito longo, mas para Louis que tinha o buraco virgem, parecia terrivelmente enorme. A ponta entrou e ele já sentia os olhos molhando com as lágrimas de desconforto. Ele engolia os soluços, pensando que provavelmente logo uma sensação boa viria. Quando estava na metade, sentiu-se suado e choroso demais para continuar.
Antes que ele pudesse desistir, o objeto começou a vibrar, em uma intensidade media e inebriante. Definitivamente não era um simples dildo, era um vibrador. Mas apesar da sensação de prazer que o tomava, ele não podia parar de pensar que não havia botão algum no consolo para que ele começasse a vibrar assim.
Ele sentou por completo, tendo sua próstata pressionada e massageada pela vibração constante. Sua boca estava aberta e sua garganta liberava vibrações que eram gemidos necessitados e cheios de prazer.
Do outro lado da parede, Harry estava sorrindo, em sua mão um pequeno controle remoto. Ele podia ouvir Louis completamente excitado e apesar de não poder vê-lo, ele sabia o quão sexy o garoto devia estar, suado, excitado e com um dildo enterrando em seu rabo de alguma maneira rude, pois era possível ouvir os rangidos da cama. O dedo de Styles fez com que as vibrações aumentassem de frequência, o que consequentemente fez Louis gemer mais alto, necessitado e pedindo por favor.
Louis tinha sua mão direita em seu pau e ele não tinha controle algum sobre ela, que se movia com muita intensidade, masturbando-o forte. Sua mão esquerda massageou e beliscou seu mamilo. A mente cada vez mais nublada, os sentidos cada vez mais desesperados. Ele não tinha volta e estava quase gozando quando a velocidade aumentou mais uma vez o fazendo gritar e jorrar sêmen em sua mão, barriga e um pouco no chão do quarto. Ele choramingou por alguns instantes e quando voltou a realidade, o objeto em seu ânus não fazia mais vibração alguma e ele o retirou sem delongas sentindo-se aberto.
Ele tomou outro banho e escondeu o novo aparelho dentro da caixa e em seu guarda-roupas, depois limpou o chão e deitou em seus cobertores. Havia sido uma noite incrível e ele se sentia muito bem. Não demorou nem um minuto para cair em sonhos.
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Na manhã seguinte Louis não apareceu na cozinha e dormiu até 13h da tarde, sendo que Jay não o impediu de fazê-lo. Ela lembrava que ele estava um pouco alterado por causa de festa e eles haviam chego tarde, ele tinha carta verde para dormir até mais tarde de qualquer forma.
Quando o garoto finalmente apareceu, ele estava andando diferente. Harry o encontrou sentado na parte de trás da pensão como no outro dia e o garoto estava sentado sobre uma almofada macia.
- Você está legal? - Harry perguntou, sentando-se ao lado do garoto.
- Claro, por que não estaria?
- Não sei, acho que tive a impressão de ouvi-lo gritando noite passada... Tem certeza que estava o.k.? - Jogou verde com o garoto, mas ele revirou os olhos.
- Não fale como se não soubesse o que houve. - bufou - Se você não tivesse se aproveitado da minha falta de consciência, nada disso teria acontecido.
- Oh, não me culpe... Eu apenas incentivei o inevitável. - riu - uma hora ou outra isso ia ser totalmente necessário.
- Não precisava ser daquele jeito... - grunhiu - eu tenho certeza que não fiz nada direito, se tivesse essa dor não seria tão desconfortável.
- Na verdade o desconforto depende do quanto você preparou a si mesmo antes de começar.
- Pre-Preparar? - gaguejou Louis.
- Yeah, você fez não é?... Com o dedos...? - olhou em expectativa para o garoto - você se dedou antes de sentar no vibrador, né?
- E-eu... - Louis abaixou a cabeça envergonhado.
Harry começou a rir um pouco, ele estava tentando controlar a si mesmo, mas não parecia suficiente.
- Desculpe Louis, - mais risos - mas eu não esperava que você tivesse feito isso sem se preparar - colocou a mão sobre os lábios risonhos - eu sinto muito.
- Va se foder, seu merda. - xingou irritado - se eu pudesse eu acertava com aquela droga na sua cara. Que ódio.
Louis estava muito irado e seu rosto estava completamente vermelho por causa disso.
- Se acalma, Lou - Harry puxou um cigarro e o acendeu em seus lábios, logo entregando ao garoto - toma, relaxe. Isso vai passar. Se estiver muito desconfortável, me procure mais tarde.
E assim o homem saiu, deixando o garoto ali fora sentindo a brisa gelada enquanto tragava um cigarro tentando acalmar o ódio que tinha se formado em sua garganta.
Harry era uma perdição, a perdição mais maldita que Louis poderia querer em sua vida e ele estava o desmontando pouco a pouco. Tudo que Louis sempre abominou estava começando a parecer normal e fácil quando o maldito cacheado aparecia com sua voz rouca.
Louis queria odia-lo de verdade, mas só conseguia seguir tudo que ele o dizia.
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N.a: Não ficou muito grande, mas espero que tenha ficado bom. Logo o Louis vai ficar caidinho pelo Harry e o Harry vai cagar tudo, ops.
Espero que estejam gostando. Comentem e obrigado MUITO OBRIGADO por quase 7k de visualizações e pelos comentários e votos. Vocês não fazem ideia do quanto isso é importante pra mim. Eu realmente não esperava ❤️. Então continuem comentando e obrigado pelo carinho.Desculpem qualquer erro!!!
Espero não desaponta-los. Beijos.
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Influences
FanfictionLouis era um garoto normal de 17 anos que morava na pensão de seus pais e tinha um futuro promissor pela frente. Mas o que ele não sabia era que aquele homem apareceria, com propostas que iam além do que sua ética aceitava, e transformaria sua image...