OH SHIT!

24.1K 1.4K 3.8K
                                    

- Ganguezinha de merda? - Joshua se afastou de mim e o vi ficar irritado. - Você está ciente do que você está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que nós somos capazes? Garota, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar numa criação minha, The Canadians passou a ser uma das gangues mais temidas e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para vida, tem noção disso? - Um silêncio se criou, eu apenas o olhava. - HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, VADIAZINHA DE CAMELÔ, TU ME RESPONDE. - Joshua se alterou. - Depois a gente mata, e ainda é considerado crime, eu não entendo isso. - Ele disse, totalmente "emputecido".

- O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... - Falei algo, finalmente.

- Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, esta me desafiando e implorando por sua morte.

- Eu nunca iria querer estar na sua cama, Beauchamp, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distância... - Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Joshua, mas ele me puxou com toda a força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.

- Tem certeza? - Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. - Você é gostosa. - Ele sussurrou em meu ouvido. - Podia ser mais uma das minhas vadias. - Agora ele havia extrapolado, afastei- me dele e com toda a coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto.

- SUA VADIA DE CAMELÔ. - Ele gritou com umas das mãos no lado do rosto atingido. - Você está mesmo brincado com sua vida né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou a fim de matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, e quando acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. - Ele disse se controlando.

- Você não sabe o quanto estou feliz em ouvir isso. - Falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali.

Três dias se passaram e tudo o que havia acontecido não saía da minha cabeça, pensei até em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar para a casa, fiquei de castigo claro, meu pai me deu um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa havia sido um exagero e blá blá blá.

Estava na minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graça que eu adorava comprar, vai entender, a tristeza batia quando me lembrava que só havia mais duas semanas de férias. O telefone tocou.

- E ai putinha de GTA, já está na esquina? - Era Jojo, minha melhor amiga.

- Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial...

- Vai te foder, Manchester(seu sobrenome). Você não atendia a droga do seu celular, então liguei para o telefone residencial ué.

- Ok, fala...

- Vem aqui, preciso da sua companhia, estou me sentindo tão sozinha. - Jojo fez drama.

- Garanto que você não vai querer uma puta na sua casa. - Falei e Jojo riu.

- Puta, quem é puta? Eu falei algo? Devo ter confundido a palavra, você é uma princesa... A Fiona claro. - Ela me amava.

- Você tem sorte que eu gosto da Fiona, se não você estava ralada JOALIN. - Ela odiava que eu a chamasse pelo primeiro nome. - Vou um tomar banho e daqui a pouco colo aí.

POSSESSIVE (ADAPTADA) JOSH BEUACHAMP Onde histórias criam vida. Descubra agora