Bye Bye, BITCH.

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Bom já que meu pai me mandaria para o Texas, eu estava decidida no que fazer. Peguei meu celular, procurando a foto que eu havia tirado de Cindy naquela boate, e olha que legal, bem na hora, a puta chegou.

- Ai meu Deus, eu estou tão feliz, você voltou. - Cindy veio me abraçar para fazer cena à meu pai, mas me afastei, ela me fuzilou rapidamente com os olhos, e logo foi até meu pai lhe dando um selinho rápido, o mesmo não teve nenhuma reação. - Sinto cheiro de clima ruim. - Ela disse passando as mãos em seus cabelos lisos e longos.

- Clima muito ruim, Cindy. - Falei e sorri para ele. - Não fui muito com a cara da sua chantagem. - Comecei a falar e ela arregalou os olhos. - Então vou pôr as cartas na mesa. - Meu pai me olhava sem entender. Voltei a concentração em meu celular, logo achando a foto que eu havia tirado de Cindy. - Sua máscara caiu. - Falei e na mesma hora Cindy veio para cima de mim, tomando meu celular de minhas mãos. - DEVOLVE, SUA VADIA. - Gritei tentando pegar, mas ela já estava prestes a apagar.

- Não, você não vai arruinar tudo. - Ela disse.

- Arruinar tudo o que? - Meu pai pairou do lado dela, tirando o celular de suas mãos e olhando para o visor, onde aparecia uma foto de Cindy semi nua, naquela boate. -MAS O QUE É ISSO, CINDY? - Meu pai gritou e ela ficou com o rabinho entre as pernas.

- É montagem. - Ela tentou se defender.

- Isso não parece nem um pouco montagem. - Ele dizia firme, olhando para o visor e logo olhando para ela.

- Sua filha também não é nenhuma santa. - Ela começaria a abrir o jogo, apenas revirei os olhos, já estava tudo fodido mesmo. - Sua filha se envolve com um gangster, e tenho certeza que ela estava na casa dele, todo esse tempo, foi assim que ela me encontrou naquela boate.

- Que no caso, é o trabalho dela. - Completei.

- Então você confessa que é uma vadia, Cindy? - Meu pai ignorou o fato de eu me envolver com Joshua. - É ISSO MESMO, CINDY? VOCÊ ME COLOCOU CONTRA A MINHA FILHA TODO ESSE TEMPO, ESTAVA QUASE FAZENDO EU MANDÁ-LA PARA O TEXAS COM A SUA TIA-AVÓ. - Ele gritou. - FORA DA MINHA CASA AGORA, SUA VADIA.

- SUA FILHA TAMBÉM É UMA VADIA. - Cindy gritou.

- DEIXA QUE COM A S/N MANCHESTER EU ME ENTENDO, SAIA AGORA. - Meu pai tornou a gritar. Cindy correu lá pra cima e logo desceu com uma bolsa contendo algumas coisas suas, me lançou um olhar furioso e disse:

- Você me paga. - Em seguida, saiu pela porta, menos um peso.

- Podemos ser uma família normal agora? - Perguntei para meu pai que tinha seus olhos marejados.

- Eu não esqueci o que Cindy disse... Sobre você se envolver com um gangster... Que história é essa, Manchester? - Ele perguntou tentando manter a calma. - Uma decepção atrás da outra... - Ele murmurou.

- Pai... - Respirei fundo. - Eu não sei nem o que dizer...

- COMECE ME DIZENDO QUEM É ESSA DROGA DE GAROTO. - Ele gritou novamente me assustando.

- Ele é o dono da boate que Cindy trabalha. - Falei.

- Dono? - Ele perguntou incrédulo. - Então ele tem quantos anos? Trinta? S/n Manchester, você está se envolvendo com alguém de trinta anos?

- Não, pai. Ele tem apenas vinte e um. - Falei. - Eu o conheci e nós nos apaixonamos. - Menti bonito. - Ele não chega a ser um gangster. - Menti de novo. - Mas pode ter certeza, eu não pretendo mais me envolver com ele. - Falei lembrando do que Joshua havia feito e dito para mim. - Acabou. - Falei com tristeza na voz.

- Seja o que for, Manchester. Chega de discussões por hoje. Você está de castigo, não tem direito a mais nada. - Ele disse pegando meu celular. - E quando voltar para a escola, é da escola para a casa e de casa para escola, você anda causando muitos problem ultimamente. - Aceitei aquilo.

POSSESSIVE (ADAPTADA) JOSH BEUACHAMP Onde histórias criam vida. Descubra agora