Okay,não surte!

B&B

Temporada 2
Capitulo 2 (11)

Dia 02/04/2020
Los Angeles
Agência de revista B&B

O ar condicionado mandou uma refrescante sensação na minha pele, a sala em que eu entrei era grande uma parede quase só de vidro a minha frente onde tinha uma mesa de madeira escura com duas poltronas viradas para a janela tinha duas cadeiras do lado de cá da mesa e alguns quadros de cultura africana nas paredes.

-Seja bem vinda a empresa de notícias, a revista B&B _uma voz masculina falou de alguma das poltronas a minha frente.

- Sente-se _ disse uma voz feminina

Eu obedeci e me sentei na cadeira que mesmo parecendo desconfortável era muito confortável.

As cadeiras se viraram em sincronia revelando um rapaz jovem e uma mulher linda

Billy (irmão da bev) ele não é bem branco ou negro é  um cappuccino, é bem formal usa terno e gravata, mais pelo que ouvi fora da empresa B&B ele é muito solto descolado e divertido. Tipo surfista

Bevlly (ela tem um melanina diferenciada que deixa ela com partes brancas, tornando ela um mosaico lindo)ela tem cabelo cacheado negro
(Bev apelido para bevlly)
Ela usava um vestido preto. Bem a cara de alguém que ama ser organizada ao extremo

- O nome dele é Billy _ disse Bev

- E o nome dela é Bevlly_ disse Billy

Eles me olhavam com um olhar curioso talvez peculiar.

- Meu nome é...

- Lucynda _ Bev me cortou

- Isso mesmo_ eu forcei simpatia com um sorriso que ela não retribuiu

- A vaga que precisamos é de alguém competente que posso estar disposto a cumprir todos os deveres como assistente pessoal de nós dois._ disse Billy

- Uma secretária? _ eu sugeri

- Não, muito mais que isso... mais não vem ao caso agora pelo que vimos no seu currículo sua caligrafia é ótima fluente em outras línguas , curso de informática concluído ensino médio também, é jovem  o que desejamos para nós_ Billy piscou pra mim quando levantou o olhar do meu currículo que ele segurava.

Eu fiquei imóvel por um tempo até Bev que estava com uma cara de quem esta numa aula de biologia(estudava-me como um animal) falar.

- Iremos avaliar os próximos candidatos e se for aceita receberá uma carta informando.

- Ok..sim_ eu gaguejei

- Pode se retirar agora_ Bev disse, mais Billy interrompeu se levantando a mesma hora que eu.

- Boa sorte Lucynda _ e estendeu a mão eu retribui e ele estava com os olhos fixados em mim de um geito que me fez sair da sala e ainda sentir esse olhar.

***

Eu desci o elevador e lá fora peguei um taxi.

- Para onde senhorita?_ o motorista falou no banco da frente que manteve o chapéu em seu rosto só vi metade de seu rosto pelo espelho do teto.

- L.A Palace por favor_ eu me encostei na porta olhando os predios até não reconhece mais eles e perceber que o carro não ia para o meu AP era um bairro diferente.

As travas de seguranças travaram as portas

- O que esta acontecendo ? Por que não estou no meu bairro ??_ meu coração acelerou, mais me mantive calma.

- Sabe tem coisas que não precisamos de testemunhas, eu vi você na TV, conversando sobre o padre... então era você no apagão? _ ele aumentava a velocidade do carro a cada palavra.

- O que ? Do que esta falando?_ os taxis daqui são divididos por uma janela para que o motorista não tenha contado direto com os passageiros só uma pequena janela que não dava para ver quase nada, usada para passar o dinheiro.

- Você me viu na Cátedra, esbarrou em mim, derrubou meu revólver!

- Não eu não... Você?? Você matou o padre !!_ meu coração pulava pela garganta então eu vi o botão para abrir o vidro, eu tentava mais estava emperrada.

- Não vai da certo tenta pular pela janela, eu me certifiquei que não!

- O que você vai fazer comigo?

Ele não respondeu e virou para um bairro evacuado eu não estava mais tão perto de casa.

Meu celular !! Minha mente gritou

Revirando a bolsa com cuidado para não chamar atenção, eu mandei uma mensagem para Marx o único policial salvo nos meus contatos eu tremia tanto que não vi que mandei a mensagem para mais de uma pessoa.

Jacke e Marx.

O celular tocou com o envio o que chamou atenção do taxista.

- O que é isso ? Um celular ?_ ele gritou .

(Não amado um tijolo)

- Não, não é  não é nada _ eu falei tremendo.

- Passa a bolsa.

- Não!_ eu a segurei firme

- Passa a porra da bolsa!!_ ele mecheu em algum lugar e sacou um arma ele pôs bem na pequena janela.
- Passa a bolsa!!

Eu passei morrendo de medo, tremendo mais meu celular deixei no sutiã.

O carro entrou em um estacionamento interno de um prédio aparentemente abandonado .

As travas subiram eu abri a porta e sai correndo, estava escuro mais vi mais pessoas ao redor.

Alguém me acertou bem na minha cabeça ma fazendo cair.

O celular saiu do sutiã e eu vi na tela, Marx "estamos rastreado seu telefone já vamos chegar".

E uma  de Jacke " Que Por* aconteceu ? "

Na tentativa de levantar alguém deu um chute bem na minha barriga o que me fez convulcionar.

- Sem testemunhas , acabem com isso e sem vestígios_ disse o taxista

Após isso começaram a dar socos e chutes e bater com acho que madeira e ferro. Eu sentia que meu sangue estava saindo de vários lugares do meu corpo e a dor ardente de cortes na minha pele.

Eu tentava levantar com o cabelo sujo de sangue no rosto o suor a boca ensanguentada. Eu estava vomitando sangue .

Me atingiram nas costas eu so conseguia gritar e ouvir os chingamentos como

"Isso" tem que morrer mesmo" " que desg*** é isso ?" " É um homem ou uma mulher?" "Deve ser uma prostituta" "Volta pro inferno" " Rejeitada do Burlesque

Eles riam e como riam de mim e puxavam meu cabelo e me jogaram conta a parede. Foram vários socos de homens no meu rosto.

Eu bati minhas costas numa barra de ferro vi o vislumbre de alguém vir correndo para dar o golpe final então puxei a barra de ferro, que atravessou a coxa do cretino que ia chutar minha cabeça.

Ele gritou de agonia os rapazes foram ajudar ele.

Então o senhor do taxi veio ate mim apontou a arma para minha cabeça.  Eu vi o rosto dele eu ia me lembrar desse rosto para sempre.

- Sem vestígios _ ele ia puxou o gatilho.

O som do tiro atravessou o estacionamento, meus ouvidos pararam de escutar, só o silêncio.

Eu olhei para cima e o corpo do homem estava sem a cabeça que caiu na minha frente. Olhei para o lado e vi luzes vermelhas e azuis brilharem então apaguei.